23/05/2014 10:55:00
Na sessão desta sexta-feira (23), o líder da Bancada de Oposição, vereador Arlindo Rebouças (PROS) falou sobre a qualidade do transporte coletivo oferecido à população. Segundo o parlamentar, a administração pública fez uma licitação, prometendo que o transporte “seria uma maravilha”, no entanto, o vereador afirmou que existem ônibus com placas de São Paulo, que não estão aptos para circularem na capital paulista, roidando em Vitória da Conquista, além de ônibus da antiga empresa Serrana que foram pintados e agora circulam pela nova empresa.
Sobre a paralisação dos ônibus na manhã desta sexta-feira (23), o vereador questionou a postura da prefeitura em não autuar as vans que circularam na cidade durante o ato dos motoristas do transporte coletivo. “Por que não foram prender as vans hoje pela manhã? Por que não regulamentam a circulação das vans? É muito fácil, com os ônibus rodando prendem as vans, mas sem os ônibus, deixam as vans rodar”, afirmou.
Saúde - O parlamentar também falou sobre a saúde no município e afirmou que tem faltado muitos medicamentos e infraestrutura para que os profissionais realizem suas atividades. “A saúde pode falecer. Não tem nada, nem omeprazol. Vamos fazer um requerimento para convocar a Secretária de Saúde a prestar explicações sobre onde está sendo investido o dinheiro da saúde”, disse. Ainda polemizou ao informar que um médico cubano, que participa do Programa Mais Médico, solicitou exame de próstata a uma mulher. “A saúde de Cuba é tão elevada que descobriram que a mulher tem próstata”, disse, satirizando. “O prefeito da cidade é médico e o vice também, mas falta tudo em Tanque Velho, no Corredor de Itaipu e em outros lugares. O “ditador” é assim, não aguenta a oposição. Vamos mudar a administração de Conquista que está ruim, mas quero que fiquem na cidade para ver a mudança que vamos fazer”, afirmou.
Ainda, em sua fala, parabenizou o cantor e produtor cultural Vadinho Barreto, pelos 10 anos do Projeto Quintas de Maio, e os agentes de endemias presentes na sessão, pela luta e conquista do piso salarial da categoria. “Os prefeitos teimavam em não pagar o piso, mas agora terão que cumprir, já que por ser um ano eleitoral, a lei será sancionada”, ressaltou, destacando que é preciso uma maior valorização para esses agentes que trabalham para garantir o bem estar da população.
Por Camilla Aguiar / ASCOMCV