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Arlindo Rebouças critica auxílio de R$ 1.700 para Mais Médicos

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11/04/2014 11:20:00


Na sessão ordinária desta sexta-feira (11), o líder da Oposição, vereador Arlindo Rebouças (PROS), retomou a discussão sobre o Projeto de Lei 006/2014, que autoriza o Poder Executivo Municipal a efetuar o pagamento de auxílio pecuniário de R$ 1.700 para os médicos inseridos no Programa Mais Médicos, dos quais R$ 1 mil para auxílio moradia e R$ 700,00 para  auxílio alimentação, recursos que deverão ser garantidos por cada Município aderente ao Programa, com repasses direto aos respectivos profissionais.

O vereador teceu duras críticas ao líder do Governo na Câmara, vereador Florisvaldo Bittencourt (PT), chamando-o de ditador. Segundo ele, Bittencourt quer impor a aprovação desse projeto. “Ele quer impor a sua ditadura, que você pense como ele, não respeitando a ideia, o pensamento dos outros, e o pior é que esse ditador é presidente da Comissão da Verdade, ele quer que a gente seja subserviente ao prefeito, como ele é, mas eu sou livre para discutir, respeito a opinião de cada um, isso é democracia, é o contraditório, é não seguir a mesma opinião, é um direito de todos nós vereadores, ele quer impor porque ele não tem discurso, o discurso dele depende da nossa fala, porque primeiro pede autorização ao prefeito para saber o que vai falar, mas eu estou aqui defendendo o direito dos servidores”, afirmou.

Para Rebouças, é injusto que um advogado do município ganhe R$ 1.500 bruto, um engenheiro ganhe R$ 1.500 bruto, o médico do município, concursado, trabalhe 40 horas para ganhar R$ 3.600, um enfermeiro R$ 1.300, um mestre de obras, R$ 800,00, e os médicos do Mais Médico ganhem R$ 10 mil livre, sem pagar sequer o imposto de renda. “Agora vai receber mais R$ 1.700 de auxílio moradia e comida, então o engenheiro não vai comer e não vai morar, o gari, que ganha R$ 724 não comer e não vai morar, o professor não vai comer?”, questiona, e ressalta: “Como é que eu vou aceitar isso, não posso concordar com uma barbaridade dessas, não é dinheiro federal, é dinheiro de imposto do povo brasileiro, não importa se é o município ou a União que paga, é dinheiro nosso”.

Segundo o parlamentar, esse PL foi criado por causa do "confisco, do roubo" que o governo cubano faz do Mais Médico, pois o governo brasileiro paga R$ 10 mil ao governo cubano e esse, por sua vez, devolve pouco mais de R$ 900 aos médicos para virem trabalhar no Brasil. “Com esse dinheiro ele realmente passa fome, mas o problema é do governo cubano e do governo brasileiro; estou defendendo aqui nossos trabalhadores do município, o dinheiro do município, e não concordo, quer o prefeito queira, quer queria o ditador, eu sou livre, estou aqui porque o povo quis, não acho justo que o médico de Conquista concursado ganhe R$ 3.600, e o que pertence ao Mais Médico receba, com o auxílio, R$ 11.700 ao todo. Sou a favor que o povo seja atendido com dignidade, ao contrário do que diz o ditador, mas também que o servidor seja respeitado”, afirmou.

Igreja Irmã Dulce - Em sua fala, Arlindo Rebouças também parabenizou sua mãe, dona Anita, pelo seu aniversário de 83 anos, na quinta-feira (10), e à comunidade do Inocop I pela inauguração da Igreja Irmã Dulce, também na quinta-feira.

Por Bia Oliveira / ASCOMCV



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