Na manhã desta quarta-feira (19), o vereador Arlindo Rebouças (PROS) denunciou a falta de carteiras em algumas escolas do município, alegando que a prefeitura gastou mais de R$ 1 milhão em atrações para a programação do Natal da Cidade. Segundo ele, em muitas escolas, os alunos são obrigados a fazer revezamento para sentar. “É uma vergonha para um prefeito que está há 18 anos no poder e não tem cadeiras nas escolas”, disse, afirmando que não aceita a desculpa de atraso em licitação, pois cadeira nas escolas é algo inerente a educação e não deve ser licitada e sim, prevista no momento de construção, reforma ou início das aulas. Solicitou ainda que a Comissão de Educação da Casa possa se reunir para acompanhar, junto com o seu mandato, a resolução desta questão.

Concurso Público - Sobre o Concurso Público da Prefeitura, o vereador repudiou a falta de informações e o fato da administração não dar satisfação à população de quando os aprovados serão convocados. Outro ponto foi o não pagamento do adicional de periculosidade aos Agentes de Segurança Patrimonial contratados pela prefeitura, sendo que os mesmos profissionais, quando contratados por empresas terceirizadas, recebem o pagamento do adicional.

O vereador informou que vai formalizar via requerimento, um pedido de explicação para tal situação e afirmou que, via Câmara é provável que a prefeitura não responda, pois, segundo o parlamentar, a gestão municipal não respeita os vereadores, salientando que quando o requerimento é feito por um cidadão comum a resposta chega com 15 dias, pois o prazo é previsto em lei. “Pela Câmara muitas vezes não há resposta, como é o caso do transporte coletivo que até hoje não foi respondido, porque não respeita esta Casa, pois acha que tem maioria absoluta”, disse.

Mobilidade Urbana - Falou também sobre a ciclovia construída na Avenida Brumado com a implantação do novo sistema binário no local, afirmando que “é até uma covardia pois está acabando com a vida daqueles comerciantes”, e apelou para presidência da Casa para criação de uma comissão para acompanhar está questão, pois não aceita que os vereadores se omitam. “Esta Casa continua muda, calada diante desta situação”, afirmou o parlamentar.

Por Camilla Aguiar / ASCOMCV