Na sessão ordinária desta segunda-feira (24), o vereador Arlindo Rebouças (PROS) parabenizou o ECCP pela vitória de 3 X 0 sobre o Serrano, assumindo a segunda colocação do Grupo 2. Em seguida, cobrou do prefeito Guilherme Menezes a execução do sistema de água do Povoado da Roseira, para o qual colocou uma emenda aditiva.

Também solicitou linha de transporte coletivo para o Povoado da Estiva, pois a população, segundo ele, paga R$ 3,50 para se deslocar até a sede do município, distante apenas oito quilômetros do povoado, quando o ideal seria R$ 2,10, principalmente porque a maioria é trabalhadora. Ele ressaltou que a Estiva está quase isolada, pois não dispõe de telefonia fixa e de celular, e classificou como absurdo o fato de os estudantes da localidade, em vez de Conquista, irem para São Sebastião, distante 18 quilômetros, enfrentando lama, poeira, entre outros transtornos. Falou também do médico que atende a população da Estiva apenas uma vez no mês, quando o ideal seria a presença do profissional durante toda semana.

Ainda em seu pronunciamento, Rebouças falou da demora na construção da fábrica de temperos de Lagoa das Flores, que demorou três anos para ser concluída: “não podemos elogiar a ação do prefeito em concluir uma obra que demorou três anos, prejudicando a população, eu já ia fazer uma denúncia ao Ministério Público pedindo providências”, disse, e enumerou uma série de obras necessárias para a cidade: “Cadê o restaurante popular, as três UPAS, o presídio, o curso de medicina, a Universidade Federal que chegou para Itabuna e para Barreiras, cadê a de Vitória da Conquista que foi anunciada pelos deputados, o nosso Centro de Convenções, Conquista é a terceira maior cidade da Bahia e não tem um Centro de Convenções, e o porto seco, tem dois processos de reintegração de posse tramitando na justiça, para onde vai aquele povo?”, questionou.  

Por Bia Oliveira