16/10/2013 20:00:00
A Câmara de Vereadores de Vitória da Conquista celebrou com festa, na tarde desta quarta-feira (16), o aniversário de cinco anos do Movimento das Donas de Casa e das Consumidoras. A audiência pública foi presidida pela vereadora Irma Lemos, que coordena o movimento, e contou com a participação de várias autoridades, além de alunos e ex-alunos dos cursos promovidos pela instituição.
A vereadora Irma Lemos, fundadora e presidente de honra do Movimento das Donas de Casa, afirmou que a instituição vem se consolidando como instrumento de defesa das donas de casa, inclusive realizando pesquisas e editando jornais com informações sobre preços de produtos, mas principalmente buscando inserir socialmente pessoas que, por falta de qualificação, estavam fora do mercado de trabalho.
O presidente da Casa, vereador Fernando Vasconcelos (PT), elogiou a vereadora Irma Lemos pela “forma humilde e competente” com que vem atuando nos diversos espaços onde assume funções, especialmente na Câmara, onde é primeira-secretária da Mesa Diretora. “As barreiras e dificuldades encontradas por ela servem de motivação para continuar lutando. São cinco anos de trajetória, luta e desafios”, destacou.
O parlamentar informou que seu mandato desenvolve em parceria com a comunidade da Urbis VI um trabalho social por meio de um Centro Comunitário e uma Biblioteca. “Sei que não é fácil conduzir um projeto como o que Irma está fazendo, pois é um projeto sem fins lucrativos, é um projeto de cunho social. É um projeto que não tem tempo e nem hora e que cada vez mais vem crescendo, desenvolvendo e colocando aquilo que é mais precioso na vida, que é ensinando as pessoas uma profissão. Qualquer que seja ela, você aprender algo novo na sua vida é muito bom. Colocando a gente no mercado de trabalho. Isso é algo que não tem preço. Eu não tenho dúvida que o MDC vai fazer história nesta cidade. Parabéns a todos”, disse o presidente.
O coordenador de Economia Solidária, da Secretaria de Trabalho de Vitória da Conquista, Geovane Viana, afirmou que, por meio do MDC, inúmeras pessoas se qualificaram em algum tipo de atividade, como artesanato, culinária, corte e costura, tendo instrutores comprometidos com questão social. “Eles colaboraram com a entidade para formar tanta gente, mais de mil pessoas ao longo desses anos”. Ele afirmou ainda que a sua coordenação vem acompanhando diversas manifestações da comunidade, no sentido de criar oportunidade de qualificação, de geração de renda, de inclusão social. ”Diversas organizações vem sendo criadas ao longo dos anos e o MDC se encaixa entre essas entidades que estão ajudando as pessoas. Parabenizo esta caminhada, os inúmeros cursos que foram realizados ao longo desses anos. Um trabalho como este mostra a criatividade que tem, que a cidade tem. Vitória da Conquista é uma cidade muito criativa”.
O secretário de Governo, Edwaldo Alves, destacou a personalidade “forte, guerreira e persistente” da vereadora Irma Lemos, “mulher que um coração muito generoso”, afirmando que a instituição que ela dirige é uma demonstração de tudo que ser pode alcançar na sociedade. “Eu tenho certeza que foi essa personalidade, foi essa forma de ser que fez com que ela criasse o MDC. Para o Movimento ela pensou em duas coisas, primeiro preparar, instruir, preparar para o ofício, para a profissão, para a vida, e ao mesmo tempo lutar por uma questão fundamental que é a questão que o nosso vereador Hermínio desenvolve, que é a Defesa do Consumidor. O MDC tem tudo para que daqui a vinte anos muitos estejam aqui comemorando sua existência e permanência, com muito mais sucesso do que teve até agora”.
Roberto Peçanha, presidente do MDC, manifestou o orgulho que sente por dirigir a entidade que, segundo ele, há cinco anos vem trabalhando em duas frentes: defesa do consumidor, com pesquisa de preços em supermercados, farmácias e supermercados; além de buscar qualificar mulheres para a vida profissional, gerando renda a um grande número de famílias. “O MDC não se resume à sede. Temos promovido dias de ação social, com colaboradores que vão aos bairros periféricos e à zona rural, para pessoas que não tiveram como vir ao MDC”.