Por Camilla Aguiar

Na sessão desta quarta-feira (2), o líder da bancada de oposição, vereador Arlindo Rebouças (PMN), criticou a execução de obras que, segundo ele, têm caráter eleitoreiro e que teriam sido iniciadas apenas com o objetivo de manipular a opinião pública com vistas a aprovação e, consequentemente, obter o voto da população. Denunciou as obras dos poços artesianos, perfurados na época da eleição, mas que ainda não foram instalados, além de criticar o tamanho das Casas de Saúde, obras também não-concluídas pela prefeitura, segundo ele, que citoucomo exemplo os povoados de Olho D´água da Serra, Boqueirão e outros, que ainda aguardam a finalização das obras.

“Temos que mudar este método. Na época da eleição a cidade fica cheia de máquinas e a zona rural tem atenção. Depois do período eleitoral nada mais é feito. O homem do campo tem memória, a mudança é lenta, mas ela acontece”, afirmou.

O vereador afirmou ainda que o maior investimento a ser feito pela prefeitura é na área de Educação, “tema inclusive da audiência sobre os surdos, onde foi falada sobre a educação bilíngüe, tendo a Libras como primeira língua oficial, e o português como segunda língua oficial”.

Sobre a luta da comunidade surda na busca por políticas públicas de inclusão, o parlamentar destacou a presença do intérprete durante a sessão e a fala do professor Magno Prates na Tribuna Livre, afirmando que os vereadores vão lutar para que as reivindicações da comunidade surda sejam atendidas. “Vamos lutar para que a comunidade surda tenha acesso às políticas públicas”, disse, ressaltando a importância de um intérprete à disposição da Câmara.