23/08/2013 09:20:00
Em seu discurso na sessão desta sexta-feira (23), o vereador Arlindo Rebouças (PMN) parabenizou o vereador Florisvaldo Bittencourt (PT), líder do Governo na Câmara, pela iniciativa da audiência pública que homenageou as vítimas do regime militar e que restituiu, em caráter simbólico, o mandato do ex-prefeito José Fernandes Pedral Sampaio. “Foi uma das sessões mais importantes da casa. Lembranças boas e más, mas que fazem parte da vida. Fiquei feliz vendo heróis vivos sendo homenageados”, afirmou.
O parlamentar afirmou, no entanto, que a sociedade, especialmente a juventude, “não pode baixar a guarda” pois a ditadura não é só militar, pode ser também civil. Ele teceu críticas à presidenta Dilma Rousseff por, segundo ele, “alimentar com recursos brasileiros a ditadura cubana”. Ele repudiou a contratação de médicos cubanos para trabalhar no Brasil em detrimento do necessário investimento nos médicos brasileiros.
Segundo ele, outras formas de ditadura podem ser percebidas em outras situações, como em hospitais, onde “pacientes são torturados, mendigando atendimento”, e nas escolas, “com ensino de péssima qualidade aos filhos dos trabalhadores”. Ele também condenou o fato de a distribuição de casas do programa Minha Casa Minha Vida se transformar em “palanques”. “Um direito do povo vira barganha política, humilhando as famílias, isso também é ditadura”. Outra forma de ditadura, disse, é massacre de jovens sem oportunidade econômica ou de lazer. “São vítimas de execução sumária”, disse, acrescentando que “muitas pessoas usufruem dessa ditadura”.