Na sessão desta quarta-feira (21), o vereador esclareceu ao vereador Bibia sobre a situação do Plano Nacional de Habitação Rural/ PNHR, informando que existe um regulamento para que o morador dessas áreas tenha acesso ao programa. “Usando a linguagem popular é o Minha Casa Minha Vida da zona rural. O programa tem pré-requisitos para cadastrar o cidadão da zona rural. Esse negócio de imaginar que um fazendeiro vai chegar lá e se cadastrar é uma falácia”, disse, informando que as comunidades interessadas em participar do programa devem se organizar.

O parlamentar também tratou sobre o transporte coletivo do município. “O que o cidadão quer é um serviço de qualidade, ele quer ir e vir sem nenhuma dificuldade. Só que o cidadão também sabe que existe um imbróglio, uma guerra judicial de mais de três anos para impedir que a licitação saia”, disse, explicando o último acontecimento do processo licitatório, no qual a empresa Serrana desistiu do contrato após a homologação, atrasando assim o prazo estabelecido durante a licitação. “É importante que se diga que existe uma legislação a ser cumprida. Ao desistir, automaticamente a segunda colocada foi convocada, a Cidade Verde. Mas ainda existe o prazo para as outras concorrentes recorrerem”, explicou.

Ainda em sua fala Florisvaldo Bittencourt convidou os colegas vereadores e toda a população conquistense para a audiência pública que vai acontecer na próxima quinta-feira (22) para instalação da Comissão Municipal da Verdade, cujo objetivo é levantar informações acerca dos fatos ocorridos no município durante o regime militar, entre 1964 e 1985. “Que os 21 vereadores possam estar juntos dizendo que a Câmara de Vitória da Conquista demonstra 49 anos depois, que a democracia é o melhor regime que a sociedade pode ter, e que nunca mais o regime totalitário vai prevalecer neste país”.

Por Flávia Rezende