24/05/2013 11:30:00
O Líder da Bancada de Oposição, vereador Arlindo Rebouças (PMN), destacou em seu pronunciamento na sessão desta sexta-feira (24) que percebeu, durante assembleia dos servidores públicos municipais, realizada em frente à Prefeitura na manhã de ontem (23), que o assunto predominante da categoria era a prática de perseguição por superiores hierárquicos. “Um governo que se diz democrático não pode colocar ditadores para chefiar pessoas”, afirmou.
O parlamentar afirmou que o governo municipal estaria “dando calote” nos servidores ao inviabilizar o pagamento do 1/3 de férias, defendeu o pagamento da insalubridade, “cortada de maneira irresponsável”, e a regularização do pagamento dos servidores, muitos dos quais estariam há quatro meses “passando fome”, o que, segundo ele, configuraria trabalho escravo, já que o trabalho não é remunerado.
O líder condenou o encerramento das negociações por parte da Prefeitura, afirmando que, com essa postura, praticamente obrigou os servidores a declararem greve. Conclamou os colegas vereadores a atuarem em defesa da comunidade “e não dizer amém ao prefeito”, defendendo que todos os projetos que chegam à Casa devam ser “exaustivamente” discutidos. “Não se pode dizer amém a tudo que o prefeito mandar para a Casa”.
Ele considerou desnecessária a interveniência de vereadores no processo de negociação, afirmando que o governo tem a obrigação de respeitar o sindicato e negociar diretamente com a categoria sem intermediários. “Não vejo necessidade de vereador nessa negociação; tem que tratar com o servidor”.
Por fim, o vereador solicitou da presidência da Casa que registrasse na ata da sessão a denúncia segundo a qual a Prefeitura Municipal estaria articulando para que a empresa E & L vencesse uma licitação para aquisição de fibra ótica. Segundo ele, estaria tudo “montado” para a empresa ganhar o certame.