O vereador Professor Cori (PT) afirmou que a audiência pública cumpriu sua função política de assegurar o direito à expressão de todos os pensamentos, “divergentes e convergentes”, informando que alguns vereadores não compareceram à atividade em função de outras agendas parlamentares. Ele afirmou que, embora existam críticas, foi necessário que Vitória da Conquista elegesse um governo progressista para criar uma estrutura especialmente para ouvir a juventude. Antes, afirmou, os governos não priorizavam o acesso dos jovens à Educação e havia um alto déficit de vagas nas escolas. “As pessoas estavam fadadas a estudar só até a quarta série. Hoje não estuda quem não quer; em qualquer lugar, na zona urbana e rural”.

 

O parlamentar lembrou, ainda, que em sua juventude não havia direito à manifestação de pensamento, muito menos de contestar publicamente situações prejudiciais, pois havia um sistema político autoritário e policiais prontos a inibir qualquer ação nesse sentido. “Os policiais agrediam, não era possível reclamar. O autoritarismo era presente”. Diferentemente de antes, informou o parlamentar, a Câmara já aprovou somente nos últimos quatro meses várias proposições que afetam positivamente a vida dos jovens, nas áreas de Educação, transporte público, mobilidade urbana e segurança pública. “Tudo envolve a juventude, pois política se faz com ação. Não adianta ficar nos microfones alardeando mentiras, pois não existe governo na Bahia com mais participação social na definição das políticas públicas”.