04/04/2013 10:00:00
Na tarde desta quarta-feira (03), o presidente da Câmara, vereador Fernando Vasconcelos (PT), e os vereadores Florisvaldo Bittencourt (PT) e Júlio Honorato (PT) compareceram ao velório do dirigente do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Fábio dos Santos Silva, executado a tiros na tarde desta terça-feira (02) quando retornava de carro para o Assentamento Riacho de Palmeira, distrito de Palmeirinha, zona rural de Iguaí.
O dirigente estava sofrendo ameaças de morte por conta de sua luta em defesa da reforma agrária num dos territórios mais conflituosos da Bahia.
O presidente do Legislativo, vereador Fernando Vasconcelos, lamentou o brutal assassinato e solidarizou-se com os militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais e a família do dirigente, diante das circunstâncias em que foi morto o sem-terra. “Viemos manifestar o nosso repúdio a este fato que consternou a todos. Esperamos que as investigações sejam feitas o mais breve possível”, afirmou.
O vereador Florisvaldo Bittencourt repudiou o brutal assassinato do dirigente sem-terra e companheiro de partido. “Fábio simplesmente lutava pelo direito à terra e foi brutalmente assassinado pela opressão do latifúndio. Não podemos permitir que nos tempos atuais tais crimes ainda aconteçam em nosso estado e país. Vamos exigir das autoridades competentes, a partir da Câmara de Vereadores, que os culpados sejam presos e julgados”, disse.
O vereador Júlio Honorato, que é ligado ao Movimento dos Trabalhadores Rurais, participou durante o velório na Câmara de Vereadores de Iguaí, do Ato Público de protesto pedindo justiça para o fato, comandado pelo MST. “Nosso mandato está de luto. O mês de abril é conhecido no MST como mês de luta, agora será um mês de luto. Requeremos das autoridades competentes que possam fazer a apuração devida e elucidar o caso”, disse Honorato.
Também acompanharam o sepultamento do dirigente o prefeito Guilherme Menezes, a secretária de Políticas para as Mulheres da Bahia, Lúcia Barbosa, o Deputado Federal Valmir Assunção, o superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Luíz Gugé, e o secretário de Agricultura, Odir Freire.