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Vereadores discutem greve e defendem melhores salários para professores estaduais

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02/05/2012 11:00:00


Na sessão desta quarta-feira (2), que discutiu a greve dos professores estaduais, o vereador Álvaro Pithon (DEM) defendeu maiores salários para os professores da rede estadual e cobrou do governador Jaques Wagner uma solução definitiva para o problema  “Tenho certeza que os vereadores da bancada de oposição nunca estarão contrários aos professores”, disse, tecendo duras críticas ao Governo do Estado.

Segundo o vereador Alexandre Pereira (PT),  a Câmara sempre esteve receptiva para discutir os temas envolvendo a educação. O parlamentar ressaltou que a Câmara não tem o poder de deliberar sobre a pauta de revindicações dos professores estaduais, porém pode suscitar o debate e apontar possíveis soluções.

Pereira destacou que o movimento dos professores deve buscar agregar forças que ajudem no diálogo. O vereador rebateu as críticas feitas pela professora Maria Aparecida, que insinuou que a Câmara aprova, por unanimidade, projetos que não são de interesse da cidade.  “As críticas são infundadas, pois tudo é votado com transparência e responsabilidade”, declarou, enfatizando que é preciso serenidade e firmeza no diálogo entre professores e governo estadual.

O vereador Hermínio Oliveira (PDT) falou sobre a mobilização dos professores por melhores salários e criticou o Governo do estado pela intransigência nas negociações.  Oliveira defendeu o pagamento do piso nacional de salário dos professores em nível nacional. “O Governo do Estado tem plenas condições de pagar melhores salários para a categoria”, disse, salientando que o PDT tem uma luta histórica em favor da educação.

O vereador Ademir Abreu (PT) afirmou que, infelizmente, os salários dos servidores públicos são abaixo da média. Abreu rebateu as críticas feitas ao PT, ressaltando que o partido tem uma história de luta pelos direitos dos professores. “O Governo do Estado não pode fugir da Lei de Responsabilidade Fiscal, pois quer que suas contas continuem aprovadas”, declarou.

Segundo o vereador Hudson Castro (PCdoB), os professores devem ser valorizados e assistidos em suas demandas. O parlamentar também rebateu as críticas feitas contra os vereadores: “Infelizmente temos as nossas limitações. Não somos inimigos dos professores e nunca vamos querer desqualificar a classe em função de bandeiras políticas”, afirmou.

Segundo vereador Luciano Gomes (PR), os vereadores têm a atribuição apenas de intervir nas questões no âmbito municipal. “Podemos apoiar e promover o debate, mas a função de mobilizar as pessoas para participarem da sessão é dos professores e não dos vereadores”, disse. Gomes classificou de incoerência a postura de professores da rede pública que matriculam seus filhos na rede privada.

O vereador Beto Gonçalves (PV) afirmou que a Câmara tem se posicionado a favor das classes menos favorecidas. O parlamentar reconheceu a legitimidade da greve e afirmou ser favorável ao aumento salarial da categoria. “Estamos solidários com a categoria. Tanto a bancada de situação quanto a de oposição apoia a mobilização dos professores”, disse. Gonçalves afirmou que, apesar de solidário, o Legislativo não tem poder deliberativo na esfera estadual.

O líder do Governo na Câmara, vereador Gildásio Silveira (PT), destacou os desafios que a educação estadual tem, mesmo diante dos avanços ocorridos nos últimos anos. O parlamentar defendeu a forma de governo do PT e ressaltou que é preciso unir forças para superar desafios da educação. “A questão não é deste ou daquele partido”, disse, ressaltando que os mais prejudicados na greve são os alunos. “Estamos à disposição dos professores para encontrar as melhores soluções”, concluiu.

O líder da bancada de situação, vereador Gilzete Moreira (PSB), afirmou que é preciso equilíbrio dos professores para discutir as questões relativas à  greve. “Os professores devem reivindicar melhores salários, porém não é correto fazer transferência de responsabilidade”, disse, salientando seu apoio às causas dos professores.

O vereador Joel Fernandes (PTN) parabenizou os professores pela mobilização por melhores salários. O parlamentar lamentou o corte nos salários da categoria e afirmou que a greve é um legítimo instrumento de luta das diversas categorias. Fernandes também afirmou que em nível estadual os vereadores podem apenas enviar documento em apoio aos professores.

O vereador Arlindo Rebouças (PMN), autor da sessão, afirmou que todos são responsáveis pela educação, seja em nível estadual ou municipal. O parlamentar disse que a sessão teve o objetivo de contribuir na mobilização por uma negociação com o Governo do Estado assegurando melhores salários dos professores estaduais.



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