25/04/2012 11:00:00
Na sessão desta quarta-feira (25), o líder da bancada de oposição, vereador Arlindo Rebouças (PMN), comentou as reivindicações feitas pelos moradores dos bairros Bruno Bacelar e Nenzinha Santos feitas na Tribuna Livre. Segundo o parlamentar, a Prefeitura é omissa em tais localidades, o que gera a insatisfação dos moradores.
Outro tema comentado pelo vereador foi a votação do Projeto de Lei 12/2012, que aumenta o prazo concedido ao Banco do Nordeste para implantação do Centro Cultural na Praça Sá Barreto. Segundo o parlamentar, três anos passaram, porém o projeto não saiu do papel. Rebouças afirmou que o local escolhido para a construção do Centro não é o mais adequado. “Vão matar a Praça Sá Barreto”, declarou.
Outro projeto comentado pelo parlamentar foi o PL 11/2012, que autoriza o município doar à Fundação Pública de Saúde de Vitória da Conquista o patrimônio do Hospital Municipal Esaú Matos. “Vou votar contra e sempre serei contra, pois defendo o patrimônio público”, disse.
Água para regar gramado - Ainda em seu pronunciamento na tribuna, o vereador criticou a Prefeitura por ter alugado carros-pipa para regar o gramado de determinadas praças de Vitória da Conquista. “É difícil pensar que o homem da zona rural sofre sem água para beber, enquanto a Prefeitura está molhando a grama nas praças”, disse.
Cesta básica - Rebouças questionou a doação de cestas básicas para pessoas que moram na zona rural, ressaltando que ao invés de doar cestas básicas, a Prefeitura deveria perfurar poços artesianos, para amenizar o problema da seca. “As cestas básicas são trocadas por votos”, disse, lamentando o fato.
Vistoria - O vereador também questionou os critérios para vistoria de carros que fazem linha para a zona rural para Vitória da Conquista. “A vistoria não avaliava questões técnicas dos veículos. Isto é uma vergonha para nossa cidade. É tempo de mudança”, disse.
Demissão na Viação Serrana – O último assunto abordado pelo vereador foi a demissão de um funcionário da Viação Serrana, que foi dispensado após fazer uma crítica à empresa. “Isso é uma vergonha para Vitória da Conquista”, disse.