Na sessão especial desta quarta-feira (21), que discutiu a campanha salarial do Sindicato do Magistério Público Municipal (SIMMP), o vereador Álvaro Pithon (DEM) rebateu as críticas contra a gestão do ex-prefeito Pedral Sampaio, que, de acordo com o vereador, “sempre respeitou os direitos dos professores”.

O parlamentar afirmou que os professores sofreram perdas salariais nos últimos anos e afirmou que os servidores contratados e nomeados pela Prefeitura recebem salários acima da média dos funcionários efetivos. “Os professores formam a classe mais prejudicada nesta administração municipal”, declarou.

O líder do Governo na Câmara, que falou em nome da bancada de situação, vereador Gildásio Silveira (PT), afirmou que a Câmara empenhou-se em aprovar o estatuto que estabelece o Plano de Carreira dos professores municipais. Silveira lamentou a postura do SIMMP em relação ao Legislativo, mesmo diante de todo empenho dos vereadores em discutir a melhor forma de beneficiar a categoria.

O parlamentar ressaltou os avanços na educação municipal nos últimos anos, porém reconheceu as limitações estabelecidas pela própria legislação à Prefeitura. “Nem tudo que queremos é possível realizar. Independente de agradar ou não aos professores, estamos lutando por avanços na educação”, disse.

O vereador contestou os dados apresentados pelo SIMMP e afirmou que a lei não permite que um profissional seja contratado pelo poder público sem especificar a função que pretende exercer. O parlamentar ainda informou que metade dos servidores estão lotados na Secretaria de Educação, demonstrando que a atual gestão trata o setor como prioridade.

O líder da bancada de oposição, vereador Arlindo Rebouças (PMN), afirmou que a Prefeitura “não deve ter orgulho ao pagar o mínimo exigido pela lei”, referindo-se aos salários dos professores da rede municipal de ensino.  Rebouças fez duras críticas ao Executivo e lamentou a postura de secretários municipais que, mesmo sabendo dos erros do Governo Municipal, alinham o discurso para manter-se em cargos de confiança. O parlamentar afirmou que os índices apontam que Conquista tem uma das piores educações da Bahia.