17/11/2011 08:30:00
A Câmara Municipal realizou, na noite desta quarta-feira (16), sessão itinerante no distrito de Pradoso. A sessão contou com a presença de dezenas de moradores da região, que tiveram a oportunidade de falar sobre as principais demandas da população local.
A professora Nélia Rocha, diretora da Escola Municipal José Rodrigues do Prado, destacou a alegria do povoado em receber o projeto sessão itinerante. "Esta iniciativa significa que nossos representantes estão preocupados em aproximar a câmara das comunidades rurais", disse. Rocha cobrou a construção de uma quadra poliesportiva no povoado. A professora questionou o destino dos recursos que foram liberados para a construção da quadra, que, segundo a mesma, retornaram por falta de ação do Município.
Gilson Santos Silva, presidente da Associação de Moradores de Baixão de Melquíades, reivindicou a pavimentação asfáltica da estrada que dá acesso ao referido povoado. Silva também questionou o destino dos recursos que foram liberados para a construção de uma quadra no povoado. Também cobrou a presença da Polícia Militar na zona rural.
Já Clemência Novais Santos, moradora do Pradoso, cobrou a licitação do transporte coletivo, a liberação de recursos para a reforma e construção do posto de saúde, bem como a contratação de auxiliar de serviços gerais e enfermeira fixa no posto de saúde. A moradora também cobrou explicações sobre o destino da verba destinada para a construção da quadra poliesportiva. "Se descobrirmos que existem vereadores que estão segurando a verba para fazer uma obra eleitoreira, este vereador será mal recebido e não terá nenhum voto aqui no Pradoso", declarou.
Silvio Guilherme de Abreu, também morador do Pradoso, cobrou a construção da quadra e de uma creche para atender a demanda do povoado. "Queremos reivindicar também a melhoria das estradas que dão acesso aos povoados desta região", afirmou.
William Muniz agradeceu a Câmara pela realização da sessão itinerante e cobrou uma atuação mais efetiva dos vereadores na defesa dos direitos das comunidades rurais. "São tantos problemas que não daria nem para falar neste espaço de tempo. Queremos melhorias em nosso povoado. O povo não é mais bobo e não é mais enganado por políticos oportunistas", disse.
Edelvino Ribeiro, agricultor, cobrou mais atenção dos vereadores para com as demandas da comunidade de Pradoso. O agricultor afirmou que "na hora em que a população precisa, os vereadores estão ausentes".
A dona de casa Genoveva Maria da Silva cobrou a presença da Polícia Militar no distrito, que vive sob a ameaça de assaltos e criminalidade. "Graças a Deus somos unidos, porém precisamos da atenção do poder público diante das necessidades que temos", disse.
PL 26/2011 – O estudante Esdras Tenório criticou os vereadores que votaram favoráveis ao Projeto de Lei 26/2011, que autoriza a Prefeitura criar a Fundação Estatal de Direito Privado para gerir o Hospital Regional Esaú Matos e o Laboratório Central Municipal. "Os vereadores devem votar em favor do povo", declarou, enfatizando sua postura contrária ao projeto.
André Cairo, presidente do Movimento Contra a Morte Prematura (MCMP), também criticou os vereadores pela aprovação do PL, ressaltando que este é o primeiro passo para a privatização do Hospital Esaú Matos. "Para o bem de todos, aquele hospital não pode ser privatizado", concluiu.