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Transporte coletivo é tema de sessão especial

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02/03/2011 10:20:00


A Câmara Municipal realizou, nesta quarta-feira (2),  sessão especial para discutir a licitação das empresas do transporte coletivo urbano. A sessão, que foi uma iniciativa das bancadas de situação e oposição, contou com a presença de representantes da Prefeitura, de entidades ligadas ao transporte público, além de técnicos em transporte coletivo.

O presidente da Câmara, vereador Fernando Vasconcelos (PT), afirmou que a sessão foi fundamental para o debate sobre o tema. “De forma democrática e respeitando todas as opiniões, a Câmara realizou mais um debate relevante para a população”, declarou.

O vereador Arlindo Rebouças (PMN), líder da bancada de oposição, afirmou que o transporte coletivo nunca esteve tão ruim. O parlamentar apontou falhas no sistema, como a péssima qualidade do serviço prestado, ônibus que quebram com freqüência e falta de infraestrutura no terminal da Avenida Lauro de Freitas.“Queremos verdadeiramente a quebra do monopólio em Conquista”, disse, também cobrando a implantação de uma central de recarga do cartão eletrônico no lado Oeste da cidade.
Ainda em seu discurso, Rebouças afirmou que uma das empresas que atuam no transporte coletivo, a Viação Vitória, não está depositando corretamente o Fundo de Garantia. “O poder público não fiscaliza as empresas”, disse o parlamentar, cobrando uma solução para o problema.

O vereador Ademir Abreu (PT) destacou que a discussão  do tema é fundamental para oferecer um serviço de qualidade ao trabalhador conquistense. Abreu afirmou que a sessão foi uma iniciativa de seu mandato, que teve o apoio das bancadas de oposição e situação.  “É importante fazer uma discussão ampliada sobre o tema”, disse.

População quer transporte de qualidade - Já Carlos Fernandes, presidente do Sindicato dos Rodoviários de Vitória da Conquista, afirmou que o Sindicato quer a melhoria na qualidade do transporte coletivo. Sugeriu que os ônibus comecem a trafegar a partir das cinco da manhã, com o objetivo de ampliar o serviço prestado aos trabalhadores.

Flávia Carvalho, estudante universitária, afirmou que a insatisfação dos usuários do transporte coletivo reflete a má qualidade dos serviços prestados pelas empresas de ônibus em Conquista. Carvalho defendeu o passe livre para os estudantes e cobrou a participação efetiva da população no Conselho Municipal de Transporte. “O debate tem que ser democrático e direcionado à comunidade”, disse.

O secretário Municipal de Transporte, Trânsito e Infraestrutura, Luiz Alberto Sellman, enfatizou a importância da parceria com a população e com a Câmara no debate sobre o sistema de transporte coletivo. Sellman destacou que na primeira gestão do prefeito Guilherme Menezes a grande queixa da população era por melhoria no transporte coletivo. “Na época muitas linhas foram criadas, o que melhorou o transporte coletivo, até que, em 1999, foi quebrado o monopólio”, afirmou.
O secretário destacou os avanços no transporte coletivo desde a quebra do monopólio e ressaltou que a melhoria na qualidade do transporte está associada ao custo da tarifa. “Temos a menor tarifa da Bahia e uma das menores do Brasil”, disse. Segundo Sellman, a Prefeitura contratou o Instituto Rua Viva para fazer um estudo técnico que vai orientar a próxima licitação. “Nosso sistema é um dos melhores que eu conheço”, declarou.

Liane Born, engenheira e diretora do Instituto Rua Viva, apresentou as indicações do projeto básico que será o referencial para a elaboração do edital para nova licitação. Born afirmou que a frota dos ônibus é antiga e defasada em relação à tecnologia usada em outras cidades. Destacou os ônibus com três portas e o alto índice de ônibus adaptados para portadores de necessidades especiais como pontos positivos.
Transporte coletivo é serviço público - A engenheira apresentou detalhes do sistema de transporte coletivo em Conquista, apontando erros e acertos. Superlotação de determinadas linhas de ônibus, uso reduzido da bilhetagem eletrônica e não funcionalidade do terminal da Lauro de Freitas foram temas abordados. “Transporte é serviço público essencial e não deve ser encarado como serviço privado. É preciso mudar o conceito da população sobre isso”, declarou, ressaltando que a população precisa conhecer e cobrar seus direitos.



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