Na sessão desta quarta-feira (16), o empresário Pedro Alexandre Massinha rebateu, na tribuna livre, as críticas feitas quanto à realização de uma festa particular na Avenida Olívia Flores, promovida pelo Massicas  no último dia 8. O empresário afirmou que a festa contou com a o apoio da Prefeitura Municipal e trouxe benefícios para a cidade.
“Esta Casa precisa entender que Vitória da Conquista não pode ser vista só por um lado”, disse Massinha, ressaltando que democracia e diversidade religiosa são preceitos que devem ser preservados. Segundo o empresário, tanto os evangélicos (que realizaram a Marcha Para Jesus no último dia 9) quanto os participantes da festa particular têm o direito de utilizar os espaços públicos.
Ainda de acordo com Massinha, as festas promovidas pelo Massicas não contam com incentivo financeiro da Prefeitura. O empresário lamentou o fim da micareta em Conquista e rebateu os discursos intolerantes contra a música baiana e as festas realizadas na cidade. “O prefeito  demonstrou uma postura plural ao apoiar o evento”, concluiu.

O vereador Joel Fernandes (PTN) afirmou que a crítica quanto a realização da referida festa não partiu da comunidade evangélica. O parlamentar disse que é justo o Massicas realizar suas festas, porém rebateu as críticas contra os evangélicos conquistenses. Fernandes ressaltou que Massinha é um importante empresário local. “Todos os eventos discutidos aqui na Câmara serão analisados e apoiados”, declarou.

Para o vereador Alexandre Pereira (PT), é preciso respeitar a diversidade cultural e religiosa. O parlamentar ressaltou que as reclamações contra a festa particular que aconteceu na Avenida Olívia Flores não tiveram cunho religioso, mas demonstraram a insatisfação dos moradores do local.
Pereira reconheceu a falta de espaços adequados para realização de eventos de grande público. “Reconhecemos em Massinha um importante empreendedor na área do entretenimento e lazer”, afirmou, enfatizando que é preciso a sociedade discutir o assunto com cautela.