20/10/2010 10:40:00
Na sessão especial que comemorou o Dia do Professor, o vereador Álvaro Pithon (DEM) destacou sua luta para implantação de uma escola pública no Bairro Conveima I, que, por sugestão do parlamentar, deveria se chamar Celina Assis Cordeiro, uma das pioneiras da educação em Conquista. Pithon lamentou a falta de incentivos do governo em políticas de valorização dos professores da rede pública. O parlamentar comentou sobre o acidente ocorrido na Escola Municipal Guimarães Passos, em que cinco crianças foram vítimas do desabamento de uma viga durante apresentação especial em comemoração ao Dia da Criança. Segundo Pithon, os vereadores foram impedidos de entrar na escola. “É preciso mais respeito com esta Casa”, disse.
A vereadora Lúcia Rocha (DEM) afirmou que não é possível pensar em futuro sem levar em consideração a importância das crianças e da figura do professor. Rocha destacou que é preciso ter consciênica que é a partir da sala de aula que se muda o mundo. Lamentou a desvalorização dos professores municipais e cobrou dos governos melhores salários para a categoria. “Nossos professores não estão felizes, pois reclamam melhores salários. Parabéns a todos os que sonham com um tempo melhor”, declarou.
Para o presidente da Câmara, vereador Gildásio Silveira (PT), que falou em nome da bancada de situação, o país vive um novo momento na educação. O parlamentar afirmou que a educação foi sucateada ao longo dos anos, porém vive uma transformação contínua, que passa pela valorização do magistério público. Para o vereador, o professor precisa de assistência e reconhecimeto devido da profissão.
Silveira falou sobre questões como assistência médica, aposentadoria e melhores salários para a categoria e sugeriu que a Câmara promova um debate, junto com a bancada baiana de deputados, sobre a implantação de políticas públicas voltadas para a educação.O vereador disse que parte dos recursos do pré-sal devem ser investida na educação, especialmente na melhoria dos salários para os professores.
O presidente da Casa afirmou, ainda, que o debate deve ser independente de cor partidária, com o objetivo de fortalecer o magistério público.“Não iremos desenvolver uma nação se não conseguirmos desenvolver as pessoas e isto passa pela valorização do professor e investimentos em educação”, disse.
O vereador Hermínio Oliveira (PDT) destacou o projeto de lei que estabelece o Estatuto e Plano de Carreira do Magistério, que visa valorizar o professor municipal. Dentre outras coisas, o projeto destaca a melhoria nas condições de trabalho dos professores municipais e melhores salários para os mesmos. “É um projeto grandioso, pois valoriza os profissionais de educação, contribuindo para melhoria da qualidade de vida”, disse, parabenizando todos os professores conquistenses.
Para o vereador Joel Fernandes (PTN), os professores formam uma categoria profissional muito importante na sociedade. O parlamentar parabenizou todos os professores conquistenses e fez uma homenagem especial aos professores que marcaram sua vida. Fernandes enfatizou a importância de se ter orgulho pela profissão, especialmente uma tão nobre que é o magistério. “Que Deus continue abençoando a todos os professores”,declarou.
O vereador Alexandre Pereira (PT), que foi um dos autores da sessão, também falou sobre a valorização dos professores, “que são responsáveis pela formação dos cidadãos”. O parlamentar comentou sobre os avanços ocorridos na educação nos últimos anos e afirmou que a universalização da educação tem que estar aliada à melhoria na gestão da educação. “Vivemos um momento muito importante em nosso país e isto deve refletir na educação”, disse.
O vereador afirmou que a aprovação do Estatuto e Plano de Carreira do Magistério é uma das conquistas mais importantes para os professores municipais. Pereira ressaltou que é preciso haver discussões sobre o tema, para que um estatuto viável seja aprovado. “Esta Casa tem o dever de debater o assunto, como parceira nesta discussão”, disse.
Sobre as cotas no Ensino superior para estudantes de escolas públicas, o parlamentar afirmou que, enquanto as reformas necessárias não sejam efetivadas, as cotas funcionam como política pública reparadora. “São políticas que resolvem o problema hoje, até que a educação seja fortalecida em sua base”, disse.