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Educação municipal é tema de debates na Câmara

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16/06/2010 11:20:00


Na sessão desta quarta-feira (16), a vereadora Lúcia Rocha (DEM) criticou a maneira como os recursos da educação municipal são aplicados. A parlamentar afirmou que os vereadores devem fiscalizar a gestão das verbas para educação e defendeu a greve dos professores municipais, que reivindicam melhores salários. “Estamos do lado dos professores”, declarou, ressaltando a necessidade de uma política de valorização da categoria. Rocha cobrou do Governo Municipal mais comprometimento com a educação.

O vereador Hermínio Oliveira (PDT) também declarou seu apoio aos professores em greve. Afirmou que o Governo Municipal deve reduzir a folha de pagamento, cortando gastos desnecessários e priorizando salários dignos para os professores e transporte escolar seguro para os alunos. Para o parlamentar, é preciso ter responsabilidade na aplicação dos recursos públicos destinados à educação.

Já o vereador Ademir Abreu (PT), parabenizou o secretário Municipal de Educação, Coriolano Moraes Neto, pela maneira como vem administrando a educação municipal. Defendeu a  valorização dos professores e lamentou o fenômeno da evasão escolar. “Esta luta precisa envolver a sociedade”, declarou, ressaltando a contribuição do PT na melhoria da educação em Vitória da Conquista.

O vereador Álvaro Pithon (DEM) lamentou a greve dos professores municipais, ressaltando que milhares de crianças estão prejudicadas com a paralisação das aulas. Segundo Pithon, cabe ao prefeito negociar com a categoria para que a greve termine o quanto antes. O parlamentar cobrou empenho da Secretaria de Educação nas negociações salariais com os professores.

Para o líder da bancada de oposição, vereador Arlindo Rebouças (PMN), o salário dos professores municipais são reduzidos e não condizem com a função desempenhada. Afirmou que, na rede municipal, o professor que concluiu doutorado recebe pouco mais de R$ 1.200. O parlamentar criticou o Governo Municipal, cobrando uma política de valorização da categoria. “Este governo maltrata os mais humildes”, declarou. Rebouças também questionou o modelo de salas multiseriadas e lamentou as condições precárias de determinadas unidades escolares. “Não podemos aceitar esta realidade”, disse.

O presidente da Câmara, vereador Gildásio Silveira (PT), agradeceu a presença do secretário Coriolano Moraes Neto e afirmou que é preciso haver a correção salarial dos professores municipais. O parlamentar afirmou que o secretário é professor, o que lhe dá legitimidade para gerir a educação no município. Ressaltou que a Câmara abriu espaço para que administração municipal e professores discutissem assuntos relativos a educação, numa prova de que a Câmara é um espaço democrático.
Silveira ressaltou que, até 1996, os professores eram desrespeitados, recebendo salários defasados e atrasados. Destacou que foi na gestão do prefeito Guilherme Menezes que a Prefeitura realizou concurso público, depois de 25 anos. “Hoje a educação é decente e Vitória da Conquista não tem nenhuma criança fora da escola por falta de vagas”, disse.
O parlamentar afirmou, ainda, que a Prefeitura está reformando escolas na cidade e na zona rural, dotando as unidades escolares de infraestrutura básica. Afirmou, também, que a luta por melhores salários é justa, mas é preciso dialogar com responsabilidade. “Os vereadores não podem fazer discursos sem fundamento. Aqui tem vereador que vive o dia inteiro na internet e no Tribunal de Contas tentando encontrar irregularidades na Prefeitura, porém não consegue provar uma vírgula contra o prefeito Guilherme Menezes”, declarou.

O vereador Luciano Gomes (PR) parabenizou o secretário Coriolano Moraes Neto por nunca fugir do debate sobre a educação. Ressaltou a importância da reforma e ampliação das escolas municipais na zona rural, porém afirmou que algumas unidades escolares sofrem com a falta d'água e infraestrutura básica para o funcionamento. “Precisamos valorizar o professor. Essa luta por melhores salários é mais do que justa”, disse Gomes, defendendo o movimento grevista.

O líder da bancada de situação, vereador Beto Gonçalves (PV), afirmou que a greve dos professores é legítima. O parlamentar destacou as questões que envolvem a responsabilidade fiscal por parte do Governo Municipal e salientou que a categoria deve entrar em acordo com a Prefeitura na mesa de negociações da próxima sexta-feira (18). “Entendemos a luta dos professores e temos certeza que esta greve logo será encerrada”
 



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