Na sessão mista que marcou a presença de uma comitiva de técnicos da Empresa Brasileira de Pesquisa em Agropecuária (Embrapa) em Vitória da Conquista, a doutora Anabela Zacarias, membro do Instituto de Investigação Agrícola de Moçambique, falou sobre a importância da mandiocultura tanto para Moçambique quanto para o Brasil.

A pesquisadora, que está no Brasil com o objetivo de visitar regiões que produzem mandioca e seus derivados, ressaltou que é preciso criar condições favoráveis para o uso da mandioca. “Em Moçambique a mandioca é consumida de forma de farinha torrada ou crua”, disse, enfatizando a necessidade de investimentos em tecnologia.

Anabela afirmou, ainda, que aprendeu no Brasil o valor da difusão da mandiocultura nas escolas rurais, onde o cultivo da mandioca é ensinado aos alunos, que aprendem a utilizar todas as possibilidades do produto, desde a folha até a casca. “Foram tantas as variedades que conheci, que fiquei impressionada”, declarou a pesquisadora africana, citando produtos como beijú e pão à base de mandioca.

A cientista agradeceu a Embrapa e a Câmara Municipal pela acolhida e destacou a importância do intercâmbio, nas questões que envolvem agricultura, entre o Brasil e países africanos.