25/02/2010 22:21:00
O vereador Álvaro Pithon (DEM) afirmou que todos devem se envolver na construção de uma sociedade mais justa, dando atenção aos moradores dos bairros periféricos da cidade, que sofrem com falta de infraestrutura. “Cada um de nós deve dar um pouco de si para cada uma dessas famílias necessitadas”, disse, citando o exemplo de Zilda Arns, que doou sua própria vida em favor dos menos favorecidos, até mesmo fora do país.
Para o líder da bancada de situação, vereador Beto Gonçalves (PV), o tema discutido é de grande relevância para a comunidade conquistense, especialmente para os católicos. O parlamentar fez um resgate histórico da Campanha da Fraternidade, destacando os temas dos últimos anos. “É com muita satisfação que refletimos sobre a economia, que move nossa cidade, estado e país”, disse.
Gonçalves criticou o consumismo e lamentou o fato das pessoas terem perdido “a essência das coisas primordiais da vida”. O vereador também criticou o sistema capitalista e desafiou a todos a refletirem sobre o resgate de valores como respeito, valorização dos direitos de cada cidadão, ética e economia solidária. “Os meios de comunicação devem ser parceiros nesta Campanha”, disse, parabenizando a CNBB pela escolha do tema.
O vereador Luciano Gomes (PR) parabenizou a vereadora Lúcia Rocha (DEM) pela iniciativa em realizar a sessão especial sobre a Campanha da Fraternidade. Para o parlamentar, este é um momento de reflexão, que leva os cristãos a pensarem como os mesmos “estão encarando seus valores”. O vereador afirmou que não se deve dar mais valor ao dinheiro do que os valores morais e cristãos. “Tenho certeza que, a partir da Campanha da CNBB, vamos repensar nossas atitudes”, declarou.
Já o vereador Néu do Gás (PSB), afirmou que é preciso quebrar a inversão de valores que predomina na sociedade, “onde o ter substituiu o ser”. O parlamentar ressaltou que a Campanha da Fraternidade é um alerta para que todos colaborem na elaboração de uma economia à serviço da vida, a partir do conjunto das igrejas cristãs. “Como agentes públicos que somos, quero expressar o meu apoio à propagação e prática deste tema”, declarou.
O vereador Hermínio Oliveira (PDT) parabenizou a CNBB pela escolha do tema Economia e Vida e destacou que a exclusão social e a miséria são problemas que ainda estão presentes na sociedade. Citou o trabalho infantil e o trabalho escravo como desafios a serem superados pela sociedade. “Gostaria de pedir ao presidente da república que compre as terras impodutivas e as divida com que precisa, evitando assim o êxodo rural e a marginalização de pessoas nas cidades”, disse.
O líder do prefeito na Câmara, vereador Fernando Jacaré (PT), destacou que nos últimos cinco anos a Câmara tem discutido os temas das campanhas feitas pela CNBB, por entender a importância da mesma para a sociedade. O parlamentar reafirmou o compromisso em trabalhar por uma economia solidária e por uma sociedade mais justa. “Este tema é uma representação clara da preocupação para a construção de uma nova realidade”, afirmou.
O vereador Joel Fernandes (PTN) desafiou aos adeptos das diversas religiões a ingressarem na Campanha da Fraternidade, ressaltando o texto bíblico que diz “que não se pode servir a Deus e ao dinheiro”. Para Fernandes, as pessoas que ‘servem ao dinheiro’ não têm tempo para viver e nem usufruir do que tem. “A Igreja católica traz um tema muito importante para ser refletido por todos nós”, afirmou.
Em seu discurso, o presidente da Câmara, vereador Gildásio Silveira (PT), agradeceu a presença do arcebispo Dom Luiz Gonzaga Pepeu e parabenizou a vereadora Lúcia Rocha pela iniciativa em realizar a sessão. Segundo o parlamentar, as últimas campanhas da fraternidade têm demonstrado a preocupação da CNBB com os mais necessitados.
Silveira criticou o consumismo exagerado, “onde o ter se constitui como” status diante da sociedade. O vereador afirmou que a solidariedade leva cada cidadão abrir mão de muita coisa em benefício do bem comum. Citou o exemplo do Banco do Povo, que tem demonstrado, na prática, que a solidariedade é possível. De acordo com o vereador, as principais pessoas alcançadas pelo Banco do Povo são mulheres empreendedoras, que têm na instituição uma possibilidade de crescimento e emancipação financeira.
O vereador também criticou o capitalismo selvagem, que, para ele, encontra na mídia seu maior incentivo. “Este desafio é que a Igreja nos convida. Precisamos refletir que o dinheiro não pode e não deve ser a causa da ‘felicidade’. Muitas vezes a falta de solidariedade nos leva a uma violência inaceitável” declarou, parabenizando a Igreja Católica por propor a discussão de temas tão importantes. “Precisamos da proteção de Deus. Todos juntos podemos construí uma sociedade melhor”, concluiu.