25/02/2010 20:30:00
A Câmara Municipal realizou, nesta quinta-feira (25), sessão especial para discutir a Campanha da Fraternidade Ecumênica 2010, que tem como tema “Economia e Vida – Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro”. A Campanha é organizada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e visa a discussão de temas de interesse da sociedade.
Segundo a CNBB, o objetivo é “colaborar na promoção de uma economia a serviço da vida, fundamentada no ideal da cultura da paz, a partir do esforço conjunto das igrejas cristãs, para que todos contribuam na construção do bem comum em vista de uma sociedade sem exclusão”.
O presidente da Câmara, vereador Gildásio Silveira (PT), deu boas-vindas aos presentes, ressaltando que discutir o tema da Campanha da Fraternidade 2010 é um privilégio para a Câmara de Vereadores. O parlamentar destacou o caráter ecumênico da Campanha e enfatizou a necessidade da luta por uma sociedade mais justa e solidária.
A vereadora Lúcia Rocha (DEM), autora do requerimento da sessão especial, se declarou "uma missionária que representa o povo de Deus na Câmara de vereadores". A parlamentar afirmou que o tema da Campanha da Fraternidade 2010 veio no momento certo, pois é preciso que as igrejas cristãs contribuam na construção do bem comum, numa sociedade sem exclusão.
Rocha enfatizou que a Campanha vai ajudar os cristãos a reconhecerem seu papel no combate à miséria. Ressaltou que é preciso, também, defender o meio-ambiente, na utilização responsável dos recursos naturais. “Não podemos servir a Deus e ao dinheiro”, disse a vereadora, parafraseando o lema da Campanha.
Para a parlamentar, o dinheiro é necessário, porém deve ser usado para o bem-estar das pessoas. Criticou o capitalismo, a corrupção e ressaltou a necessidade da construção de uma sociedade social e economicamente mais justa e igualitária. “Precisamos despertar a consciência crítica diante das injustiças que vemos em nossa sociedade”, afirmou.
Erradicar o analfabetismo, eliminar o trabalho escravo, combater o trabalho infantil e lutar pela reforma agrária foram desafios que Rocha apontou como prioridades na atual sociedade. “Exercer a cidadania é exercer o compromisso de participar da administração da sociedade”, concluiu.