02/02/2010 17:27:00
Nesta segunda-feira (01) o adolescente acusado de assassinar o policial militar Marcelo Márcio Lima da Silva se entregou a polícia. O fato chamou atenção da população pelo clima de insegurança instaurado pelos atos de violência registrados mesma semana do assassinato. No momento da apresentação do menor à polícia, além da Câmara de Vereadores, diversos órgãos estiveram representados, como Promotoria Pública, Ordem dos Advogados do Brasil - OAB, Defensoria Pública e Juizado da infância e Juventude.
Para Gildásio Silveira (PT), presidente da Casa, a sociedade precisa se envolver nos debates e procurar alternativas que melhorem a segurança na cidade. “Durante todo ano de 2009 nós discutimos o tema segurança pública com as Polícias Civil e Militar, com a igreja e com a sociedade. Em dezembro nos reunimos com o governador Jaques Wagner, buscando um caminho para melhorar a questão da segurança, oferecendo novas alternativas para que a juventude tenha oportunidades e o crime seja combatido de todas as formas, dentro da lei. A Câmara de Vereadores estará presente nesse debate, para que nossa cidade não passe por momentos de insegurança como aconteceu nos últimos dias”, afirmou Silveira.
O promotor da Infância e Juventude, Marcelo Coelho, afirmou que agora o Estado é responsável por garantir a segurança do adolescente. “Devido o clima instaurado na cidade, nós fizemos um acordo, Promotoria Pública, OAB, Defensoria Pública, Juizado da infância e Juventude para que ele fosse apresentado e conduzido para o lugar mais seguro, na visão desses órgãos, o Presídio Nilton Gonçalves. O mais importante é garantir a segurança até o final do processo, onde ele deve ser julgado, se for comprovada culpa, será aplicada uma medida sócio-educativa, e se não houver provas, será absolvido, como é garantido em um Estado democrático de direito”, explicou.
Segundo o presidente da OAB, Gutemberg Macêdo, fatos como esse devem ser investigados para que a cidade não passe novamente pelo clima de insegurança vivido nos últimos dias. O advogado ainda afirma que a sociedade tem que viver em clima de paz. “A violência e o crime não devem ser estimulados, por quem quer que seja”, salientou.