O presidente da Câmara, vereador Gildásio Silveira (PT), comentou sobre o veto do prefeito Guilherme Menezes à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2010, aprovada pela Câmara no primeiro semestre. Segundo o parlamentar, o Executivo alegou inconstitucionalidade às emendas apresentadas pelos vereadores.
Em seu discurso, Silveira leu a correspondência sobre os motivos do veto encaminhada pelo Executivo. Para o vereador, em nenhum momento o prefeito foi truculento, ditatorial, intransigente ou inconseqüente, como disse a oposição,  pois o veto foi embasado no desafio da administração municipal em equilibrar as contas do Município, no sentido de assegurar os serviços básicos para a população.
O vereador ressaltou a importância da responsabilidade do poder público diante do Programa de Governo, sem, contudo “alimentar falsas expectativas” na população, prometendo obras que não cabem na LDO para 2010.
“Guilherme Menezes e José Raimundo Fontes acabaram com a prática da promessa de obras que nunca se cumpriram”, declarou Silveira, ressaltando que Fontes, em sua gestão, sofreu quatro anos, respondendo a processos equivocados, nas mãos de determinado grupo político que não queria o desenvolvimento de Vitória da Conquista.
“Será que o prefeito agiria desrespeitosamente com esta Casa, se não estivesse embasado na realidade do nosso Município?”, questionou o vereador, ressaltando que a peça orçamentária aprovada pela Câmara não pode provocar falsas expectativas na população. “A Câmara deve estar em sintonia com o que está acontecendo na cidade. Estamos em um ano atípico por causa da crise financeira internacional”, concluiu.