Imagem Vereadores discutem possível cartelização do preço do gás de cozinha

Vereadores discutem possível cartelização do preço do gás de cozinha

Arquivo

16/06/2009 22:15:00


O líder da bancada de oposição, vereador Arlindo Rebouças (PMN), afirmou que é preciso acionar a força policial para coibir a cobrança abusiva do preço do gás de cozinha em Vitória da Conquista. Lamentou a ausência do Conselho Municipal de Defesa do Consumidor (Comdecon) na sessão e cobrou uma postura firme do referido órgão diante do tema. “O que acontece em Conquista é um cartel, um crime contra a economia doméstica. A luta da Comissão de Defesa do Consumidor tem que seguir em frente”, disse.
O vereador Ademir Abreu (PT) destacou que o preço praticado em Vitória da Conquista é abusivo. “Parece até que os órgãos de defesa do consumidor aqui em Conquista não estão funcionando bem”, disse, ressaltando que em outras áreas o consumidor conquistense também é lesado. Abreu parabenizou o Movimento das Donas de Casas (MDC) e questionou o aumento dos 15% no preço do gás de cozinha nos últimos dias.
Para o vereador Joel Fernandes (PTN), a ausência de representante de distribuidoras de gás de cozinha dá margem para que os vereadores interpretem que os mesmos “têm culpa no cartório”. Fernandes afirmou que o aumento do gás não encontra nenhuma justificativa. “Espero que a semana que vem o gás esteja mais barato, beneficiando aqueles que ganham apenas um salário mínimo”, disse.
O vereador Alexandre Pereira (PT) afirmou que a luta pela redução do preço do gás de cozinha é tema de debates na Câmara desde outras legislaturas. Para o vereador, existem fortes indícios de cartelização entre as distribuidoras de gás. O parlamentar parabenizou a iniciativa do MDC e cobrou uma postura do Comdecon e do Ministério Público para que a questão seja de fato resolvida.
O vereador Álvaro Pithon (DEM) também lamentou a ausência de órgãos governamentais e de representantes das empresas distribuidoras na sessão. O parlamentar classificou como imoralidade a cobrança do preço acima do aceitável em Vitória da Conquista. Pithon questionou o peso de cada botijão de gás, “que pode estar sendo reduzido para abastecer os mini-botijões de dois quilos”.
O vereador Néu do Gás (PSB) afirmou que, apesar da existência de quatro empresas do ramo em Vitória da Conquista, o preço do gás de cozinha é abusivo. O parlamentar comparou os preços praticados em Vitória da Conquista com outros municípios e ressaltou a diferença de preço. “Os revendedores terceirizados não têm como reduzir o preço, pois já compram das distribuidoras com alto preço”, disse.
Para o vereador Luciano Gomes (PR), a Comissão de Defesa do Consumidor está de parabéns pela marcante atuação em defesa dos conquistenses. O parlamentar afirmou que é preciso unir forças entre Câmara e população para que os preços sejam reduzidos. “Juntos vamos buscar a solução para este problema”, destacou.
O líder da bancada da situação, vereador Beto Gonçalves (PV), afirmou que a luta pela redução do preço do gás de cozinha vem desde legislações passadas, e que a atual legislatura deve se empenhar para que o problema seja resolvido. “Não podemos dizer que todos os revendedores são inimigos da cidade. É preciso ter compostura e respeito para tratar do assunto”, disse, destacando a importância da presença dos órgãos envolvidos no assunto.
O vereador Jean Fabrício (PCdoB) destacou a necessidade de uma investigação séria sobre a existência de cartel que vem regulando o preço do gás de cozinha. “A cobrança é abusiva e imoral. Esta Casa deve discutir este assunto”, afirmou o parlamentar, lamentando a ausência do Procon e do Ministério Público. Fabrício sugeriu que a Câmara faça denúncia na Agência Nacional do Petróleo para forçar que o preço volte ao normal.



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