08/04/2009 00:00:00
A Câmara Municipal realizou, na noite desta terça-feira (06), sessão itinerante no distrito de José Gonçalves. A sessão aconteceu no Centro Educacional Moisés Meira e contou com a presença de dezenas de moradores da localidade, que falaram sobre as principais dificuldades enfrentadas pela comunidade.
Moradores se manifestam - Manoel de Mirinha, representante do povoado de Tanque Velho, cobrou a roçagem das estradas, rebaixamento da ladeira do Tanque Velho, fiscalização do serviço de saúde para os moradores da zona rural, melhorias no abastecimento de água, eletrificação no povoado de Roseira e conclusão das obras de esgotamento sanitário no distrito de José Gonçalves. “Os vereadores devem ajudar o prefeito a governar a cidade”, afirmou.
Para Renes de Souza, morador do povoado de Roseira, a falta de água potável para os moradores da localidade tem dificultado a vida da população. Souza cobrou a instalação de linha telefônica fixa, além de políticas públicas que resolvam, de forma definitiva, o problema da falta d’água.
Segurança pública – A professora municipal Margarete Lenusse ressaltou a falta de segurança pública no Centro Educacional Moisés Meira. “Não podemos viver a mercê dos criminosos, pois não temos posto policial em nosso distrito”, disse. Lenusse destacou, também, as deficiências enfrentadas pela escola do município, como falta de carteiras adequadas e merenda escolar.
Cosme Freitas, morador do distrito, ressaltou a indignação dos moradores de José Gonçalves pela não conclusão das obras de esgotamento sanitário. Freitas criticou a forma como a obra foi iniciada e cobrou dos vereadores empenho para que o problema seja resolvido. Lamentou a ausência da Polícia Militar, o que gera um clima de insegurança na população. “Já tivemos até casos de estupros aqui na região”, disse.
A moradora do povoado de Cabeceira, Marta Chaves, lamentou a situação das estradas que dão acesso aos povoados próximos a José Gonçalves. Chaves fez duras críticas à Prefeitura pela ausência de políticas públicas que melhorem a vida da população. Implantação de atendimento de saúde, investimentos na educação e regularização da merenda escolar foram pontos destacados pela moradora. “Nós estamos abandonados pela Prefeitura”, declarou.
Exulpério Chaves, agente comunitário de saúde, cobrou dos vereadores trabalho em benefício da zona rural. “Os vereadores devem ajudar o prefeito a governar”, disse, solicitando policiamento para o distrito.
Já Balbino Vieira, agricultor, afirmou que toda a zona rural de Vitória da Conquista sofre com o aumento da criminalidade e ausência da Polícia Militar. Destacou as ações do Governo Guilherme Menezes, especialmente a realização dos mutirões de limpeza e roçagem das estradas que dão acesso aos distritos e povoados. Vieira reconheceu as dificuldades enfrentadas pelo distrito de José Gonçalves, mas ressaltou sua esperança na atual administração municipal.
O professor Jean Amorim afirmou que a comunidade deve se organizar para lutar por melhorias no interior. Destacou o problema da falta de segurança pública e a ausência de quadras esportivas na zona rural. “Os vereadores devem lutar por mais investimentos na área de lazer, especialmente para a zona rural”, enfatizou.
Professores do Simão estão sem transporte - Sálvio Robério, professor municipal, lamentou o descaso da Prefeitura com os professores da Escola Municipal Zélia Saldanha, no povoado do Simão. Segundo Robério, o Governo Municipal suspendeu o transporte para os professores da referida escola. “São mais de trinta dias que estamos lutando para resolver este problema”, disse, solicitando o apoio da Câmara para que o problema seja resolvido.
Vereadores justificam ausências – Durante o Pequeno Expediente, o presidente da Câmara, vereador Gildásio Silveira (PT), justificou a ausência dos vereadores Alexandre Pereira (PT), Beto Gonçalves (PV), Álvaro Pithon (DEM) e Fernando Jacaré (PT) que não puderam estar presentes na sessão, pois estavam em compromissos políticos, buscando parcerias para o desenvolvimento de Vitória da Conquista.