Na sessão da Câmara Municipal desta quarta-feira (03), a vereadora Viviane (PT) destacou a importância desta semana para a democracia brasileira, em razão do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados, acusados de envolvimento na tentativa de golpe de Estado. Segundo ela, o próximo dia 12 de setembro será marcado como um momento histórico. “Estamos vivendo uma semana histórica para a democracia”, afirmou.

Viviane também relatou sua participação na 5ª Conferência Estadual de Políticas para as Mulheres, realizada em Salvador. O evento, considerado o maior entre as conferências estaduais, contou com a presença do governador Jerônimo Rodrigues, além de diversas lideranças e representações de movimentos sociais. A vereadora comemorou o retorno do Ministério das Mulheres com o governo do presidente Lula: “Viva ao retorno do Ministério das Mulheres!”.

A parlamentar denunciou o que chamou de "pacote de maldades" da Prefeitura Municipal contra os professores da rede pública. Segundo ela, diversos benefícios que constavam nos contracheques há anos foram retirados sem qualquer aviso prévio. “A maioria dos atingidos é mulher. É uma falta de respeito tirar vantagens consolidadas sem qualquer comunicação. É triste e lamentável que servidores com a vida financeira comprometida recebam seus contracheques sem sequer serem informados”, afirmou Viviane.

A vereadora também respondeu às críticas recebidas na sessão anterior, sobre sua denúncia um grave caso de abuso sexual envolvendo crianças em uma unidade de acolhimento administrada pela Prefeitura. Ela negou ter feito ataques pessoais ao secretário municipal de Assistência Social, afirmando que sua postura foi de denúncia e cobrança acerca do fato em si.

“Em nenhum momento ataquei o profissional. O que fiz foi denunciar um caso grave, envolvendo crianças vítimas de abuso. E até agora o secretário não respondeu aos nossos questionamentos, mesmo após solicitação formal. Diante de um crime, o que se espera é indignação, não defesa ou puxa-saquismo. Eu vou continuar denunciando, onde for necessário”, concluiu.

Por Andréa Póvoas