Imagem AUDIÊNCIA PUBLICA: Câmara celebra Dia Municipal do Músico Evangélico

AUDIÊNCIA PUBLICA: Câmara celebra Dia Municipal do Músico Evangélico

Câmara Municipal de Vitória da ConquistaAudiência PúblicaNotíciaNildo Freitas

07/11/2022 22:11:00


A Câmara Municipal de Vitória da Conquista (CMVC) realizou na noite desta segunda-feira (7) uma audiência pública para celebrar o Dia Municipal do Músico Evangélico, comemorado em 6 de novembro. A institucionalização dessa data foi instituída através da Lei Nº 2.506/2021, cujo projeto é de autoria do mandato do vereador Nildo Freitas (PSC).

Nildo destacou o tema da audiência pública. “Trazemos esse ano a temática ‘A música evangélica como agente transformador de vidas’, pois reconhecemos a música como instrumento de evangelização e de transformação”, afirmou.  O vereador ressaltou ainda que as igrejas evangélicas são grandes formadoras de músicos e maestros, incentivando o desenvolvimento musical dos seus fiéis.

A música evangélica tem um alvo - O presidente da Apevic, pastor George Costa, ressaltou valorização da cultura cristã e a função estratégica da música nas comunidades eclesiásticas. “A música evangélica tem um alvo, um objetivo. Ela tem início, meio e uma finalidade”, afirmou. O pastor destacou também a importância dos músicos e da música durante a manifestação da adoração. “Eu fico muito feliz com esse momento, pois essa é uma homenagem de muito valorização”, destacou.

A música não se desvincula do papel da igreja - O pastor Leonel Franco, destacou a importância da música na espiritualidades dos cristãos. “Nasci e fui criado na igreja e ali percebemos a importância que a música tem em nossa vida e o quanto ela tem que ser valorizada” afirmou. Ele lamentou o fato de muitos músicos se desanimaram no exercício do serviço da igreja. “Na música secular, ao contrário, os músicos têm uma grande valorização e muitos deles começaram dentro das igrejas”, disse. Nesse sentido, parabenizou o vereador Nildo Freitas por essa iniciativa. “Fico feliz em ver essa Casa, abrindo espaço para nós que vivemos fé cristã”, comentou. O pastor Leonel finalizou afirmando que a música transforma a vida das pessoas. “Você muda o clima dentro da família. Você pode estar passando por tantos problemas e muitas vezes uma música muda o clima, transforma vidas”, pontuou.

Música e educação caminham juntas - Citando filósofo Platão, o cantor Elias Coqueiro defendeu a música como instrumento para transformar a vida das pessoas. “Platão já dizia que devemos educar nossa alma com a música e o corpo com a prática do exercício físico”, lembrou. Nesse sentido, explicou que “quando você expressa música, você expressa sentimento e quando expressamos sentimentos, expressamos a própria vida”, afirmou. No entanto, o cantor lamentou o declínio na qualidade da música que está sendo ofertada e responsabilizou esse fenômeno ao esquecimento da função normativa dessa arte. “Música e educação caminham juntos. Infelizmente, vivemos uma era muito rápida e as composições não conseguem alcançar a profundidade poética que necessitam. O resultado disso são  pessoas não tem cultura suficiente para absorver aquilo que o artista está expressando”, afirmou. Falando sobre a música gospel, destacou a contribuição de músicos como Thomas Jackson Denson, que colaborou dentro da tradição da Harpa Sagrada. “As canções cristãs é a palavra de Deus cantada. Elas têm poder de curar pessoas” afirmou o músico, defendendo a pluralidade musical e a singularidade de cada cultura na manifestação da adoração. “Temos que evoluir e a música precisa nos acompanhar, sem perder suas raízes”, pontuou.

Músico é para entreter, adorador muda vidas – O cantor Igor Gonçalves, do grupo Anseios do Pai, destacou os desafios que os músicos enfrentam em Conquista. “Precisamos nos unir como músicos e acabar com a concorrência que existem em nossa cidade”, afirmou. Ele destacou a rede de apoio que músicos evangélicos, de projeção nacional, conseguem  manter entre si. “eles entendem que unidos podem ser mais fortes. Precisamos entender isso em Conquista também, pois sozinhos somos fragilizados”, enfatizou.  “Existem situações que são mínimas e muitas vezes não encontramos apoio no Poder Público e nas pessoas que poderiam nos ajudar dentro das próprias igrejas”, reclamou. “Músico é normal, adorador é diferente. Músico vem para entreter, mas o adorador está ali para mudar vidas”, finalizou.





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