Durante a Sessão Ordinária desta quarta-feira, 13, realizada no Plenário Carmem Lúcia, a tribuna livre da Casa do Povo foi ocupada pelos senhores Marcelo Baiano e Irapoan Sampaio, para falar do projeto que cria um Banco de Dados para facilitar a renovação do passe livre (transporte público.  

O projeto foi idealizado pelo senhor Irapoan, que tem deficiência visual irreversível. O projeto foi criado para facilitar o processo de comprovação para os beneficiários, mas também como forma de economia e criação de políticas públicas por parte do Executivo Municipal. 

Marcelo explicou que “esse projeto ira trazer uma economia significante para o município. Na hora de solicitar um serviço nas secretarias de Mobilidade Urbana e Administração”. Ressaltou que dessa forma será possível construir uma cidade acessível para a pessoa com deficiência.

O autor do projeto, Irapoan Sampaio, relatou que há dois anos teve a ideia do Banco de Dados, tendo em vista as dificuldades citadas. Lembrou que por ter grandes amigos não passa por dificuldades para conseguir laudos que provem sua deficiência, mas que muitas pessoas, a maioria, tem dificuldade. Contou um pouco sua história, lembrando que sua cegueira é irreversível: “então, por que tenho que provar todo ano que tenho a deficiência? A pessoa não tem uma perna, por que então comprovar sua deficiência todo ano?”, indagou.

Irapoan explicou como funcionaria o sistema, já com o cadastro e a quantidade de pessoas com cada deficiência: “com o cadastro podem ser criadas politicas públicas para evitar surgimento de novas pessoas com problemas que podem ser evitados”. E lembrou que “políticas sociais servem para a construção de uma sociedade justa e igualitária”. 

Por fim, ele fez um apelo aos vereadores para que recebam e encaminhem o projeto ao executivo, e disse contar com a sensibilidade da prefeita, “que já demonstrou preocupação com a causa dos deficientes”.