Durante a Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Vitória da Conquista (CMVC), realizada na manhã desta quarta-feira, 16, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), representada pelo advogado Dr. Toni Alcântara, ocupou o espaço da Tribuna Livre para apresentar problemas enfrentados pelos profissionais da educação na Bahia e em todo o Brasil.

“Hoje, 16 de Março, Dia Nacional de Mobilização em Defesa da Educação. É um movimento organizado que luta em defesa da Educação. Acontece da Bahia ao Amazonas”, explicou Alcântara.

Dr. Toni Alcântara destacou que o investimento em educação é ponto comum nas histórias das grandes potências. “As grandes potências mundiais se destacam porque investiram e investem na Educação. O Brasil precisa seguir o mesmo caminho, contudo, no que tange ao Governo Federal, tivemos alguns retrocessos na educação”, apontou ele.

Ele disse inexistir uma política de educação perene, uma vez que as mudanças no comando do Ministério da Educação tem sido constantes. “Não existe uma política concreta de educação. O investimento da educação de 2020 a 2022 é menor do que o ano de 2010”, calculou. “Como pensar em desenvolvimento se não se investe em educação?”, questionou o advogado.

Dr. Toni não poupou o Governador Rui Costa das críticas. “Do ponto de vista do Governo Estadual, é preciso fazermos críticas. Infelizmente, ao longo desses oito anos do mandato de Rui Costa, o Governo virou as costas para os educadores. Foram sete anos sem reajustes, retirou-se direitos do servidor da educação”, disparou. “Nós profissionais da educação não fomos respeitados durante a gestão de Rui Costa”, emendou. 

Ele criticou a decisão de o Governo Estadual fechar ou municipalizar diversas escolas em Vitória da Conquista. “É inadmissível que o governo feche escolas. Esse ano fechou a Escola Adélia Teixeira, uma escola exemplar, reconhecida pelo seu trabalho. Outras escolas foram municipalizadas sem dialogar com professores, alunos e pais de alunos”, pontuou Alcântara.

Dr. Toni Alcântara finalizou apontando que a educação precisa ser prioridade para além do discurso. “É preciso que a educação saia do discurso e vá para o concreto”, concluiu.