O atraso no retorno às aulas em algumas escolas da zona rural de Vitória da Conquista preocupa a Câmara Municipal, que aguarda por uma solução por parte da Prefeitura Municipal à partir desta segunda-feira, 05. 

A falta de transporte foi pauta no pronunciamento de vários vereadores na sessão da última sexta-feira, 02, início dos trabalhos legislativos do segundo semestre de 2019. Mas o assunto já vinha sendo debatido pela Comissão de Educação e pelo presidente da Câmara, Luciano Gomes (PL). 

Atendendo convite da Câmara, na última quarta-feira, 31, o secretário Esmeraldino Correia e membros da Secretaria de Educação se reuniram com o líder do Governo no Legislativo, Jorge Bezerra, e com o presidente da Câmara, Luciano Gomes, para esclarecer o porquê da falta do transporte escolar na zona rural do município.

Durante o encontro, a Secretaria afirmou que tem feito todos os esforços para normalizar a oferta do transporte e que naquela dita quarta-feira [31/07], o prazo para as empresas apresentarem a documentação completa para a contratação tinha encerrado.

“O que ambos os poderes querem, tanto o Executivo quanto o Legislativo, é que a situação seja normalizada e que os alunos sejam transportados com segurança, conforto e qualidade. E podem ter certeza de que essa é a prioridade para o Governo Municipal”, afirmou o secretário de Educação, Esmeraldino Correia.

O vereador Jorge Bezerra, relator da Comissão de Educação da Câmara, agradeceu a disponibilidade da Secretaria. “Gostaríamos de agradecer a Secretaria por atender ao chamado desta Casa, da Comissão de Educação, e nos prestar os esclarecimentos acerca da situação do transporte escolar. Acreditamos que, em breve, a Secretaria de Educação vai solucionar esse problema”, enfatizou.

O presidente Luciano Gomes agradeceu ao secretário por ter atendido ao convite da Câmara e disse que o legislativo está aguardando uma solução urgente para o problema. “O secretário Esmeraldino disse que será realizado um pregão para contratação das empresas que vão fazer o transporte e também nos informou que não haverá prejuízo aos alunos e que os 200 dias letivos serão cumpridos, conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996)”, explicou, acrescentando que após o retorno às aulas, o calendário de reposição será divulgado com a aprovação do Conselho Municipal de Educação.