Na sessão desta sexta-feira, 02, o vereador Professor Cori (PT) afirmou que a falta de transporte escolar em comunidades da zona rural é grave e pede uma solução urgente. Para o parlamentar, quem explicou o porquê da situação também deve assumir que houve falta de planejamento no processo de licitação do transporte escolar. Segundo Cori, uma contradição do processo é o aumento do número de lotes diante do fechamento de escolas. O edil frisou que “não é questão de ser Oposição ou Situação. É questão de estratégia”, que faltou à equipe da prefeitura. 

Não adianta culpar ex-gestores – Cori criticou notícias veiculadas que atribuem culpa a vereadores que já foram secretários de Educação. “Quando eu fui secretário de Educação, eu respondi pela pasta”, falou. Ele ressaltou que nunca enfrentou processo por problemas no transporte escolar, ao contrário, o setor funcionava seguindo os ritos do processo licitatório. 

Ele afirmou não entender a confusão na licitação atual, já que esse tipo de transporte é considerado serviço essencial, o que permite a prorrogação de contrato. “Se fez em 2017, por que não fez com 12 meses, podendo prorrogar para 24 meses? Por que não utilizou a própria lei de serviço essencial e prorrogou para 72 meses?”, questionou. Para Cori, a gestão atual não pode buscar culpados e sim resolver a situação. “Quem tá lá tem que responder ou devolver o trabalho”, disse.

Corte no salário – O vereador repudiou a gestão municipal por ter descontado dos salários dos professores um dia de paralisação. “Existe um acordo dos sindicatos em fazer uma assembleia por mês”, falou. O encontro sempre acontece em um dos turnos do dia. Nem mesmo quem tinha folga no dia da paralisação foi poupado. Para ele, é inadmissível essa atitude. De acordo com Cori, dessa forma os secretários também deveriam ter o salário descontado por problemas como a falta de transporte nas escolas.