O vereador Coriolano Moraes (PT) iniciou seu discurso na sessão ordinária desta sexta-feira (22), cumprimentando o presidente da Câmara de Jequié, que esteve na Casa do Povo para uma visita; ao ex-vereador Hudson Castro, pelos trabalhos desenvolvidos no esporte;  ao cantor Vadinho Barreto e ao grupo Brincando de Cordas, pelo projeto quintas de maio e sua participação no projeto PM no Pôr do Sol.

Em seu pronunciamento, o Professor Cori citou uma reportagem publicada no Blog do Sena, a qual deixa subtendido que ele [Cori] pede para que a regularização das vans não aconteça. Ele explicou que não existe representação dele no Ministério Público sobre esse assunto, e sim contra a Viação Vitória. “Eu fui convocado pela Promotora no dia 10 de maio de 2018,  para dar explicações, porque o assunto foi provocado pelo Conselho Comunitário Municipal de Segurança Pública do nosso município (CONSEG), que havia um decreto de regulamentação das vans sem estudo técnico, e a promotora determinou que transporte público de passageiros é serviço essencial. Por isso, com base na Lei 8.666/93, serviços essenciais não podem ser por decreto e sim por licitação e deve haver um estudo técnico”, explicou.

O vereador contou ainda que esta semana solicitou uma reunião com prefeito para discutir a regulamentação de todo o sistema regular de transporte público. “Temos que trabalhar dentro da lei. Nenhum vereador foi eleito para trabalhar com o que é irregular. Se a promotora solicitou um estudo técnico, ele tem que ser feito para que se veja a necessidade das vans, quantos Uber serão necessários”, esclareceu o Professor o Cori.

O parlamentar lembrou que com o transporte clandestino, mais de 500 mil gratuidades para deficientes, idosos, pacientes em tratamento de hemodiálise e câncer, além de militares, perderão direitos. “Mais de 540 mil estudantes, entre jovens e adultos, também serão prejudicados”, completou.

Ele finalizou seu pronunciamento dizendo que não ouviu áudio, “é só texto em blog, temos que ter cuidado pois não sabemos a veracidade do que está ali, termos cuidado até para responder”, concluiu.