A sessão ordinária desta quarta-feira, 23, da Câmara Municipal de Vitória da Conquista (CMVC) recebeu o novo gerente regional da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa), Joselito Pires de Lima. Em tribuna livre, Joselito falou sobre os programas e investimento da empresa o munícipio e o modelo de gestão que ele defende.

Aproximação com a população - Joselito conta que trabalha há 40 anos com saneamento e aceitou, como um novo desafio, o convite para reforçar a equipe da unidade da Embasa em Conquista. Ele afirma que entre os problemas que ele identificou está a aproximação da Empresa com a população. “O cliente tem que ser um parceiro da Embasa”, defendeu. “O sistema de esgotamento sanitário e abastecimento de água são construídos com dinheiro público. Precisamos que o usuário do sistema ajude a fazer a gestão, preservando e denunciando as irregularidades”, afirmou.

Extensão de rede – Segundo o novo gerente, há também uma demanda reprimida de extensão de rede. A respeito disso, ele afirma já estar trabalhando para conseguir o recurso em Salvador. “Já consegui 6 mil metros de tubos e a autorização para mais 30 km de tubos para a região, a maior parte deles ficarão em Conquista”, disse.

Obras na zona oeste do município – Joselito afirma também que as obras da zona oeste, avaliada em R$ 5 milhões já estão sendo concluídas. “Estão sendo construídos 4 reservatórios, 3 elevatórias e mais de 5 mil km de novas linhas”, contou. “Isso será um grande alívio para a região de Bate Pé que sempre sofre quando tem alguma interlocução do sistema”, pontuou.

Adensamento do sistema sanitário – “Já estamos começando as obras, serão 4 mil novas ligações, mais de R$ 6 milhões investidos em Conquista. As obras começaram esse mês”, contou.

“Problema de abastecimento de água é coisa do passado” - Joselito acredita que Vitória da Conquista não sofrerá mais com racionamento de água. Ele explicou sua afirmação falando sobre os três níveis de operação que agora a Embasa têm. “Já tivemos a transposição do Rio Catolé e já está pronta a do Rio Gaviãozinho. A partir do momento que o reservatório da Água Fria baixa, entramos com o Rio Catolé, se não for suficiente entramos com o Rio Gaviãozinho, e se ainda assim faltar água, reforçamos as bombas”, explicou. “Estamos bastante seguros que o problema de abastecimento é coisa do passado”, completou.

O gerente da Embasa se colocou à disposição de todos os vereadores e da população como um todo. “A porta da minha sala é aberta”, finalizou.

Confira o pronunciamento na Tribuna Livre