Na sessão dessa sexta, 22, o prefeito Herzem Gusmão esteve na Câmara de Vereadores e apresentou ações do primeiro ano de seu mandato. Ele parabenizou os vereadores pelo trabalho em prol de Conquista e afirmou que a Câmara conquistense é um exemplo para a Bahia. Herzem ainda destacou a atuação da oposição e disse que encontrou uma “oposição dura, mas leal e responsável”, que orienta, ensina. “É importante ouvir a oposição”, disse.

Segundo o prefeito, foi um ano difícil pois encontrou uma distorção no orçamento, de aproximadamente R$ 120 milhões. O gestor explicou que a Prefeitura Municipal arrecadou menos, somente no Fundo de Participação dos Municípios (FPM) foram 46% a menos comparado com 2016. Ele frisou que houve ainda queda no ICMS e na receita própria. Mesmo assim, para Herzem, 2017 foi um ano de aprendizado.

Em sua fala, o prefeito apresentou outras dificuldades do início do mandato como a impossibilidade de adquirir itens como merenda escolar e pneus porque as atas de registro de preço não foram encontradas; atas com distorção de valores entre os praticados e os de mercado; e herança de um cemitério de ambulâncias e máquinas. Ele explicou que, diante desse quadro, a nova gestão teve que realizar novas licitações, processo longo e burocrático, mas, que de forma criteriosa, a prefeitura está conseguindo reverter esses problemas. Herzem afirmou que trabalha para que o seu governo seja um grande exemplo.

O prefeito destacou algumas ações de seu mandato: quatro edições do Prefeitura Móvel; implantação do Bolsa Família Móvel, que possui três unidades; operações de limpeza; combate à dengue; ações de iluminação pública; melhorias na atenção básica; instalação da Unidade de Assistência de Alta Complexidade (Unacon); novas instalações para a Secretaria de Saúde. Herzem prometeu que, até ao final de seu mandato, todas as unidades de saúde da zona rural serão revitalizadas e que cumprirá todas as emendas impositivas em 2018.

O gestor comentou o impasse sobre a Policlínica Regional de Saúde. “Precisamos dessa policlínica [Regional de Saúde]. Só que surgiu um impasse. O governador não cedeu ao nosso pedido. O governador não aceitou as condições de Vitória da Conquista”, disse. ele frisou que Conquista também não aceita as condições do governador. “É um direito que nós temos”, falou. Herzem afirmou que, pela constituição federal, Conquista não pode ficar de fora dos atendimentos do equipamento. O prefeito acredita numa saída com base no diálogo, nas relações institucionais.