Na noite desta quinta-feira, 30, foi realizada, na Câmara Municipal, a audiência pública, através de requerimento da vereadora Nildma Ribeiro (PCdoB), para debater sobre as políticas de enfrentamento à violência contra a mulher. Após as discussões e encaminhamentos, como inciativa da vereadora, a Câmara prestou homenagens a de mulher de Vitória da Conquista mulher que merecem destaque social, pelo trabalho prestado pela comunidade, assim o enfrentamento ao machismo cotidiano e antigos preconceitos estabelecidos pela sociedade.

[caption id="attachment_17986" align="alignright" width="300"] Eliete Correia dos Santos[/caption]

Eliete Correia dos Santos, foi a primeira homenageada da noite. Ela é mulher quilombola e representa a resistência do movimento negro. Em nome dela, sua filha, Eliene Novais, gradeceu a homenagem e se disse contente por ver esse reconhecimento enquanto sua mãe ainda se encontra viva.

[caption id="attachment_17985" align="alignleft" width="300"] Paty[/caption]

Paty foi homenageada pelo trabalho que vem realizando na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. “Estou representando a universidade, mas aqui falo enquanto mulher e cidadã que vem acompanhando o trabalho de Nildma e parabenizo a vereadora por ter conseguido agregar vários segmentos sociais em uma só audiência”, afirmou.

[caption id="attachment_17987" align="alignright" width="300"] Susy Ruas[/caption]

Susy Ruas, maratonista, foi homenageada em nome das mulheres do atletismo. Susy é um das atletas que mais subiu em pódios representando Vitória da Conquista. A maratonista contou um pouco sobre sua trajetória e afirmou que nunca é tarde para realizar um objetivo. “ Eu quero, eu posso, eu consigo. Esse é meu lema. Vitória da Conquista ainda terá muito mais orgulho de mim”,completou.

[caption id="attachment_17988" align="alignleft" width="300"] Flávia Andrade[/caption]

Também reconhecida pelo seu trabalho, a primeira motorista mulher de Conquista, Flávia Andrade, relatou que sofreu muito preconceito para conseguir chegar até onde chegou e enfrentar o machismo. “É preciso que todos entendam que a mulher pode ser o que quiser, inclusive motorista de ônibus, a nossa profissão que escolhemos depende exclusivamente de nós próprias”.