02/12/2016 12:02:16
O vereador Florisvaldo Bittencourt (PT) iniciou seu pronunciamento durante a sessão ordinária realizada na Câmara Municipal de Vitória da Conquista (CMVC) parabenizando e agradecendo a presença de todos na sessão. Aproveitou ainda para esclarecer um pronunciamento do prefeito eleito, Herzem Gusmão (PMDB): “O prefeito eleito deu uma declaração em sua rádio que iria me procurar para que eu pudesse o ajudar sobre questões do Shopping Popular. Sempre me posicionei politicamente de forma firme, principalmente sobre o prefeito eleito, mas estou à disposição para ajudar a resolver o problema dos trabalhadores”, declarou.
Bittencourt lembrou que sempre se posicionou firmemente contra o seu governo e lamento que “o prefeito eleito fez exatamente o que eu esperava do meu governo e não aconteceu”. Completou dizendo que “tiraram e expulsaram vários trabalhadores na área de sacoleiros e camelôs e estão colocando quem está chegando agora, não tenho nada contra os novos, massa os antigos devem ser mantidos. Estarei à disposição sim para conversar. Não levarei divergências políticas e sim, estarei buscando benefícios para essas pessoas. Pena que o atual governo não pensou nisso e gerou muitos problemas”.
Projeto de Lei 25/2016 – O parlamentar voltou a falar sobre o PL nº 25/2016 que está tramitando na CMVC: “o parecer não tem nada de nocivo, precisamos discutir se é favorável ou não”. Declarou que votará contrário a esse convênio. “A direção do meu partido está tentando que eu mude, mas não mudarei. O que questiono são elementos do convênio, com a fiscalização dos serviços que é atribuição do município”. Falou sobre a apresentação de uma represente de uma empreiteira, “que se apresentou na audiência pública como representante da embasa: “Ela disse que tem uma lei que diz que a fiscalização é de responsabilidade da agência reguladora, mas não vi essa lei até hoje”.
Florisvaldo apontou que algumas questões devem ser mudadas no convênio: “Lá diz que a comissão que decide quando o contrato será assinado, mas não tem teto para isso, mas se não tem teto isso pode levar cinco ou 10 anos para isso”. E finalizou lembrando que sua posição tem fundamento, uma vez que a prestação de contas da “embasa não é disponibilizada”.