Todos os participantes da Audiência que estavam no auditório e fizeram uso da palavra, defenderam a criação da Guarda Municipal em Conquista

[caption id="attachment_11045" align="alignright" width="300"] Olavo Fernandes[/caption]

O Agente de Segurança Olavo Fernandes iniciou sua fala usando verso 2ª Timóteo 4.7. Informou ao secretário Edwaldo que trabalhou no Centro de Referência da Mulher. “O programa disponibiliza assistente social, advogada, psicóloga, a mulher que vai prestar queixa tem o respaldo do programa, mas Conquista não tem uma casa abrigo para a mulher. Ela faz a queixa e volta para perto do seu opressor”. A situação do presídio também foi citada por Olavo. “Alex Bombeiro disse que não iria fazer daquela casa, um depósito de seres humanos. Ele tem capacidade para 187 detentos e abriga 363. O novo tem 232 vagas para mulheres e 522 para homens, num total de 754”. Afirmou que muitos colegas que vestem a farda não tem treinamento. Finalizou citando a frade do escritor e dramaturgo William Shakespeare, “a eterna vigilância é o preço da segurança, pois alguns têm que velar enquanto outros dormem”.

[caption id="attachment_11046" align="alignleft" width="300"] Alexandre Santos[/caption]

O presidente do Sindatran – BA, Alexandre Santos, disse que o sindicato apoia a luta pela criação da Guarda Municipal. Ainda em sua fala, o sindicalista questionou. “Se nos outros municípios deu certo, porque em Vitória da Conquista não?”

[caption id="attachment_11047" align="alignright" width="300"] André Luiz[/caption]

O Agente de Segurança Patrimonial, André Luiz, disse que “ninguém vê o porquê de não ser criada”. Para ele, Conquista necessita de guarda civil municipal. “Vai educar, fazer um preventivo. A intenção é ajudar, contribuir com a diminuição da violência, aumentado a segurança de todos. A cidade está violenta, que precisa ser apaziguada com a formação da guarda civil municipal”.

[caption id="attachment_11048" align="alignleft" width="300"] Idelzito Rocha[/caption]

O presidente da Associação Unificada de Moradores, Idelzito Rocha, apontou que a violência se deve à lógica de como as pessoas encaram as situações do dia-a-dia e considerou que há muitas formas de violências e não apenas a violência física. Ele destacou a importância da discussão sobre a Guarda Municipal e disse que os avanços acontecerão a partir da junção das forças da sociedade.

[caption id="attachment_11049" align="alignright" width="300"] José Marlos de Jesus[/caption]

O presidente da Comissão dos Agentes Patrimoniais, José Marlos de Jesus, disse estar feliz com a lotação do Plenário, mas triste com a fala do representante do governo municipal. “Algum agente teve treinamento? Fica claro a falta de conhecimento entre essas duas categorias”. Sobre os projetos sociais, declarou que o Conquista criança já foi os olhos do prefeito. “Quem conhece a realidade hoje sabe que é diferente de 10 àn 12 anos atrás. O Projeto segundo tempo é lindo, incentiva à prática de esportes, mas na prática não funciona. Eu acho que está mais do que provado a necessidade de Conquista constituir sua guarda civil municipal”. Para ele, o prefeito que assumir em 2017 vai criar a Guarda Municipal e “em dois anos essa Casa vai dar uma moção de aplauso pelo trabalho desenvolvido pela Guarda Municipal”.

[caption id="attachment_11050" align="alignleft" width="300"] Hanná Barbosa do Amaral[/caption]

A membro da comissão de aprovados no concurso da Polícia Civil, Hanná Barbosa do Amaral, defendeu a criação da Guarda Municipal. Segundo ela, os guardas municipais são integrantes do aparato de segurança. “É muito importante. É um órgão que auxiliará na segurança de Vitória da Conquista”.

Hanná aproveitou o espaço para pedir o apoio dos vereadores, sugerindo que cobrem convocação dos aprovados no concurso da Polícia Civil.