18/12/2015 10:35:00
O vereador Arlindo Rebouças (PROS), iniciou seu pronunciamento na sessão ordinária da Câmara Municipal de Vitória da Conquista (CMVC), realizada nessa sexta-feira (18), criticando o que ele considera de “conivência da Prefeitura com a Viação Vitória. Infelizmente, só vão tomar providência quando acontecer um acidente grave com o trabalhador”.
Arlindo afirmou que há ônibus sem vistorias e outras denúncias graves, como o fato da vistoria municipal ser realizada num determinado local e não na garagem, favorecendo a troca de peças dos veículos. Questionou “o que o município está ganhando com isso?”
Na sequência, o vereador criticou o Prefeito Guilherme Menezes que não tem a mesma conivência com os lojistas do Shopping Popular. “A Vitória deve mais de R$ 30 milhões ao município e no Shopping Popular estão fechando os boxes”.
Arlindo enfatizou que conseguiu na Justiça acabar com a taxa de expediente no valor de R$ 5,20. “Teve casos da taxa ser mais cara que o IPTU”. Também considerou inadmissível que a pessoa com câncer de próstata, tenha que se deslocar a Salvador para fazer a cirurgia pelo SUS. Citou a situação de um morador da zona rural que já foi oito vezes em Salvador. Agora, “a família está vendendo a casa para fazer a cirurgia que custa, em Conquista, de entre R$ 7,5 mil a R$ 10 mil. Tem três médicos querendo se credenciar e o Estado não quer. O Município e o Estado de braços cruzados”.
Arlindo criticou os deputados Jean Fabrício (PCdoB) e José Raimundo (PT) que votaram a favor do aumento do ICMS, sendo a consequência o “aumento no preço de mercadorias”. Também informou que eles votaram a favor do aumento do Planserv. “Tem trabalhador que recebe 2.800, desconta 1200 a 1300 no Planserv. Ou cancela o Planserv ou a comida”. Afirmou que “aqui é um discurso, lá não tem autonomia. Faz o que o governo manda. As eleições vem aí. Não podemos aceitar uma coisa dessa. Temos que dizer não as pessoas que nos enganam”. Finalizou desejando a todos um bom final de semana.