Na sessão desta quarta-feira (19), o vereador Julio Honorato (PT) chamou atenção da Administração Municipal para o tratamento dado aos assentamentos do município, em especial no que diz respeito à área da saúde. De acordo com ele, há algum tempo foi aprovada pelo Orçamento Participativo a construção de três postos de saúde para os Assentamentos Amaralina (Santa Marta), Conquista do Rio Pardo (Arizona) e Cedro. “Para a construção dos postos de saúde nos assentamentos depende de trâmites legais. O primeiro passo é a comunidade doar a área para o município. O segundo passo é o município demonstrar o interesse junto ao Incra, fazendo o memorial descritivo da área a ser doada e a planta para que o órgão autorize a construção”.

O parlamentar destacou que os procedimentos que dependiam da comunidade já foram realizados, e que cabe agora ao Governo Municipal, por meio da Secretaria de Saúde, tomar as providências junto ao Incra para que os postos sejam construídos. “Isso acontece também na Lagoa das Flores, a Secretaria de Saúde discutiu conosco a construção da segunda unidade de saúde, doamos a área, e após mais de um ano de discussão a secretária não encaminhou o memorial descritivo e a planta da área para que o Incra autorize. Apesar de os assentamentos pertencerem à União, estão dentro do município e merecem atenção. Queremos chamar atenção do prefeito, que tem feito um bom trabalho no município, mas pedimos que olhe para os nossos assentamentos”, disse, lembrando que se a parte legal não for executada as localidade não podem nem ser cadastradas para receberem unidades de saúde.

Fazenda Paixão - O parlamentar encerrou seu pronunciamento parabenizando o presidente do Conselho de Saúde da Lagoa das Flores, recém-eleito para representar a comunidade que utiliza o serviço da Unidade de saúde de nº2. “Parabéns a Romilson, mas eu preciso destacar que a equipe de saúde está sem local de funcionamento e tem atuado de forma volante. Lá na Paixão está sem local para a equipe atender, e enquanto a unidade não é construída vou doar uma parte de um terreno de forma provisória. Estamos juntos e não vamos nos calar na cobrança por essas unidades”.

Por Flávia Rezende / ASCOMCV