Em seu pronunciamento na sessão ordinária desta sexta-feira (12), o vereador Arlindo Rebouças (PROS) destacou uma reunião realizada no Distrito do Iguá. Segundo ele, a comunidade demonstra uma grande ansiedade com relação à construção da estrada, cuja obra foi prometida e até hoje não aconteceu. “A comunidade continua mobilizada em favor da pavimentação da estrada, é um movimento grande e permanente, mas necessário, por se tratar de uma estrada de grande fluxo”.

Outra reclamação dos moradores, segundo o vereador, é quanto à ausência do muro em torno da escola. “O interessante é que eles reformaram a escola, aliás, reconstruíram o prédio escolar e em vez de construírem o muro para garantir a segurança dos alunos, dos professores e do próprio prédio, fizeram uma cerca de quiabento, não consigo entender esse tipo de ação”.

A situação da praça do Iguá também foi motivo de crítica por parte do vereador Arlindo Rebouças. “Aquilo ali é uma vergonha, um distrito tão antigo e tão importante como o Iguá enfrentando esse estado de abandono, Eratóstenes Menezes nasceu no Iguá, entre outras figuras importantes; fico a me perguntar por que estão tratando a zona rural como mera estatística, as obras são direcionadas aos locais com maior concentração de votos, o problema é que eles se esquecem que esse descaso com o homem do campo provoca o êxodo rural, porque o trabalhador acaba saindo de lá para a cidade, e isso vai gerar outros problemas, como a diminuição da produção de alimentos, pois o que consumimos na nossa mesa vem do campo”.

O vereador acrescentou, ainda, que a zona rural de Vitória da Conquista tem vários poços artesianos perfurados e aguardando a instalação dos sistemas simplificados de água, citando, como exemplo, a localidade de São Francisco. “A União está pagando carro-pipa e tem água jorrando nos poços, isso é um absurdo”, disse, acrescentando que no dia 9 de outubro será realizada a sessão itinerante do Iguá, quando a comunidade poderá demonstrar a insatisfação com o modelo de política pública adotado no município.  

Por Bia Oliveira / ASCOMCV