Em seu discurso na sessão desta sexta-feira (11) o vereador Professor Cori (PT) destacou o trabalhado realizado pelo Governo Municipal na área da saúde e citou como exemplo a estrutura oferecida pelo Hospital Esaú Matos, sendo a única unidade do Norte-Nordeste com condições de atender bebês com baixo peso no nascimento. “Um hospital público, mantido com recursos públicos. Isto é um patrimônio de Vitória da Conquista. Está é a política de governo que nós queremos”, disse. Para o vereador, é necessário compreender que a demanda é muito maior do que a capacidade de atendimento, já que o município tem pouco mais de 330 mil habitantes e 700 mil cartões estão cadastrados no sistema de saúde do SUS, sendo necessária uma investigação detalhada do cadastro do SUS no município.

Informou também que mais de 70 cidades no entorno praticam a compra da ambulância para mandar aquelas pessoas que devidamente precisam de atendimento, não sendo atendidas na sua própria base, onde moram, mandam para Vitória da Conquista, ao invés melhorarem o sistema de saúde das cidades. Disse ainda que no estado de Minas Gerais mais de 20 cidades desenvolvem a mesma “política das ambulâncias”. E alertou para o debate político que vem sendo feito, “promovendo determinados candidatos a presidentes como se as coisas do estado de Minas Gerais estivessem todas resolvidas, sendo que a realidade não é assim”.

Para o vereador a política adotada pela gestão municipal, procurando investir cada  centavo arrecadado deve ser valorizado, e sugeriu que a Comissão de Saúde da Casa faça uma avaliação do número de cartões do SUS cadastrados em Vitória da Conquista. “A situação tem que ser avaliada, pois ficam somente culpando o Governo Municipal e estes ex-prefeitos, em sua maioria, nós estamos vendo o que estão fazendo, com a Polícia Federal investigando e buscando compreender como funcionam os investimentos do SUS em nossa região”, afirmou.

Por Camilla Aguiar / ASCOMCV