Na sessão desta quarta-feira (26) o vereador Florisvaldo Bittencourt (PT) rebateu o discurso do vereador Arlindo Rebouças (PROS), Líder da Bancada de Oposição, que questionou sobre a propaganda feita com o ônibus articulado pela Empresa Vitória, afirmando que em nenhum lugar está escrito que o Governo garantiu este tipo de serviço, que segundo o Líder do Governo, não existe um estudo para avaliar a viabilidade de circulação do equipamento nas vias da cidade e que, somente agora um estudo vai mostrar o custo operacional deste equipamento. O vereador disse ainda que o governo garantiu que, 90 dias após a assinatura do contrato, a empresa estaria nas ruas e que em  150 dias, estaria em vigor o Bilhete Único (a medida entrará em funcionamento no mês de março).

Para o parlamentar, é preciso propor alternativas que viabilizem o desenvolvimento e não tentar tirar o foco das melhorias da mobilidade urbana feitas no município, “buscado miudezas para diminuir o debate”. Informou ainda que ajustes necessários e que a administração pública tem feito, como o binário da Av. Brumado, Maranhão e Pará. Sobre o terminal de ônibus, o Governo conseguiu captar R$ 80 milhões, aprovados pela Casa, para intervenção, “enquanto a oposição não colocou nenhum dinheiro para melhorar aquele local”.

“Temos que fazer as alterações com a cidade funcionando”, disse e informou que vai ser construído um terminal de transbordo da zona rural e urbana, para tirar os veículos de grande porte que trafegam no centro da cidade; construção da avenida perimetral para desviar a circulação dos ônibus do centro da cidade, recapeamento dos corredores de ônibus (obra que deve acontecer nos próximos dois meses) e melhoria de todas as calçadas destas vias; construção de cinco viadutos tirando os pontos de cruzamento nas entradas da cidade no anel viário, além da conclusão da pavimentação nos bairros periféricos Terras do Remanso, Vila América, Morada Real e Cidade Maravilhosa, que também já foi beneficiado com serviço de drenagem.

O vereador ressaltou que é preciso fiscalizar que os recursos estão sendo aplicados, “um papel do vereador e da Oposição”. “Temos que propor ações de desenvolvimento para o município. Vá nas regiões periféricas da cidade para comprovar o que está sendo feito. Nosso discurso deve ser propositivo, orientador e não tentar criar mecanismos para desviar o entendimento da nossa comunidade”, afirmou Florisvaldo.

Também informou ao vereador Edjaime Rosa/Bibia (PSDB) que, antes da administração do atual Projeto Político, eram 285 comunidades que não tinham energia elétrica e não somente as sete comunidades citadas pelo parlamentar. “É preciso dizer que foi a partir dos governos de Lula, Dilma e Wagner que estas comunidades puderam ser atendidas, inclusive com água”, ressaltou.

Por Camilla Aguiar / ASCOMCV