Na sessão desta sexta-feira (6), o vereador Florisvaldo Bittencourt (PT) falou sobre a situação dos servidores terceirizados do Estado que, segundo ele, estão reivindicando de forma justa seu direito constitucional, que é o pagamento de salário. “Estamos juntos nessa causa, e não é admissível que o trabalhador não tenha o básico, que é o salário”.

O parlamentar disse ainda que as razões pelas quais as empresas não têm efetuado pagamento não são problemas dos funcionários, pois o problema não pode ser repassado para o trabalhador. O vereador contou ainda que entrou em contato com o diretor da Direc, segundo quem o pagamento será efetuado no dia 13, mas pediu aos funcionários que não se acomodem e continuem lutando por seus direitos.

Ainda em sua fala criticou o líder da bancada de oposição que, segundo ele, tenta responsabilizar alguns os governos petistas pelo atraso no pagamento de terceirizados, mas disse que não há que se responsabilizar ninguém, e sim lutar para solucionar o problema. “Vocês têm a solidariedade dos 21 vereadores desta Casa, vocês não estão pedindo nenhum favor, é um direito de vocês. Não caiam no canto da sereia do palanque eleitoral”, disse, questionando o líder da oposição sobre o que o partido dele já fez por Vitória da Conquista, e afirmando que a oposição não conhece a classe trabalhadora. “O que já fizeram pelo município? E o que a oposição já fez pelo Brasil? Querer transformar isso aqui em uma palanque eleitoral eu não aceito. Quando foi que um deputado dele colocou um real na cidade? Se tem um governo no país que tirou 40 milhões de pessoas da linha da pobreza foi o nosso governo. Se tem um governo que levou energia e água, principalmente para a zona rural foi o nosso governo”.

Para encerrar seu discurso o vereador propôs que uma comissão fosse criada para cobrar a resolução do problema dos terceirizados, e para analisar o motivo das empresas terceirizadas, que têm faltado com o respeito com os servidores, ainda estarem prestando serviço para o governo. Segundo ele, após análise as empresas devem ser substituídas, se for o caso.

Por Flávia Rezende