O vereador Ademir Abreu (PT) defendeu a manutenção do curso de Medicina da UESB do campus de Jequié. “Tenho certeza que o esforço conjunto pode fazer com que este curso possa ser tão importante quanto o curso de Conquista. É fundamental que lutemos para que as universidades sejam ampliadas para o interior do estado”, afirmou.

O vereador Andreson Ribeiro (PCdoB) falou sobre os avanços na saúde de Vitória da Conquista com a implantação do curso de Medicina. “Não podemos tentar resolver o problema pela solução mais fácil. Temos que assumir o protagonismo nesta discussão”, disse, se referindo à posição do CRM que defende o fechamento do curso.

O vereador Arlindo Rebouças (PMN) ressaltou o interesse político na implantação do curso e cobrou compromisso com os alunos e a sociedade. “O governador não dá prioridade à educação. É uma decisão política. Não podemos deixar fechar o curso, temos que lutar”, disse.

O vereador Professor Cori (PT) mostrou-se contrário ao fechamento do curso e sugeriu ao Poder Público a união dos esforços para um resultado positivo. “Devemos unir as forças políticas e garantir todas as condições para o curso. É necessário que encaremos a realidade. Não posso buscar apenas culpados”, afirmou.

O vereador da Cidade de Jequié, Francisco Gonçalves (PDT), afirmou que o curso é de toda região. “Não podemos concordar com a possibilidade de fechar o curso ao primeiro sinal de dificuldade. Temos que executar o que planejamos. Os prefeitos da região devem ser parceiros e ajudar nesta questão”, ressaltou.

O vereador Dalbert Rocha - Colorido (PRP), da cidade de Jequié, informou que o governador Jaques Wagner transferiu a maternidade do município do hospital Prado Valadares para a Santa Casa. Segundo o parlamentar, esta decisão pode influenciar no futuro do curso de Medicina da cidade. “O governador não tem pensado no curso de Medicina. Não temos aqui hoje um representante direto do Governo Estadual para que pudéssemos sair daqui com uma solução”, disse.