Na tribuna livre da sessão desta quarta-feira (6), Dirlei Almeida de Lima, presidente da Associação de Moradores dos bairros Nenzinha Santos e Bruno Bacelar, apresentou uma pauta de reivindicações dos moradores. Segundo Lima, a comunidade se queixa do descaso da Prefeitura em vários aspectos.

Dentre as reivindicações, Lima destacou a construção de duas pontes, melhorias na área de saúde, construção de praças, desobstrução do canal de drenagem, regularização do abastecimento de água, instalação de redutores de velocidade e placas de identificação das ruas e avenidas. “As reivindicações da Associação de Moradores não estão sendo atendidas pelo poder público”, disse.

Lima cobrou dos vereadores a fiscalização da execução de obras municipais de infraestrutura no Bruno Bacelar. “Falta fiscalização para que as obras sejam concluídas. Existem problemas que não são solucionados pela falta de vontade do poder público”, afirmou, cobrando também a construção de quadras poliesportivas.

Segundo o líder do governo na Câmara, vereador Gildásio Silveira (PT), a Prefeitura investiu mais de R$ 2 milhões nos referidos bairros. Ressaltou que 10 ruas foram asfaltadas no Loteamento Ribeira do Pombal e 13 ruas no bairro Nenzinha Santos. O parlamentar também destacou a inauguração da Escola Municipal Maria Santana e a importância do Orçamento Participativo.

O vereador Arlindo Rebouças (PMN), líder da bancada de oposição,  criticou o Executivo por não dar atenção devida para com os moradores do Bruno Bacelar e Nenzinha Santos. Rebouças questionou os critérios da Prefeitura para autorizar a abertura de loteamentos em regiões populares. O Parlamentar afirmou que os critérios são diferentes para loteamentos de classe média, que contam com infraestrutura adequada. “Para os ricos tudo, para os pobres nada. Entre o discurso e a prática há uma grande distância”, declarou.