Durante a sessão ordinária realizada na manhã dessa segunda-feira, 15, o vereador professor Cori (PT) iniciou sua fala lembrando que sempre defendeu o processo licitatório na modalidade pregão e explicou que durante o processo licitatório do transporte público as empresas vencedoras foram a Viação Vitória com o primeiro lote e a Viação Serrana no segundo lote. “Teve muito questionamento na época e o processo levou mais de dois anos”, contou., lembrando que a Cidade Verde havia ficado em terceiro lugar.
Cori aproveitou ainda para explicar que o ISSQN “não é de nenhuma empresa, quando se discutiu para reduzir e esse imposto, foi para a tarifa não ir para R$ 4,30. A tarifa aumentou 50 centavos porque a empresa protocolou o desequilíbrio financeiro de mais de R$ 1,6 milhões” e finalizou questionando: “ quem aqui quer brincar de investir?”
Outro aspecto citado pelo parlamentar foi a questão do transporte irregular. Ele lembrou que o assunto foi, por várias vezes discutidos na Casa do Povo: “Quando se discutiu aqui a questão das vans discutimos a regulamentação. Porque quem tá quebrando o sistema é o transporte irregular”. Cori contou que em menos de cinco anos a empresa Cidade Verde colocou mais de 90 ônibus novos pra ajudar o governo. “Essa empresa que não presta e o irregular que presta?”, indagou.
O parlamentar disse que não foi eleito para defender o que é irregular. “Não posso agir fora da lei e quando vejo a preocupação da câmara em querer culpar uma empresa que paga os funcionários em dia me preocupa”. Contou que a Cidade Verde é a que mais paga outorgo. A outra que disse que daria mais de R$ 20 milhões não deu nada até hoje”, lamentou.
Sobre a tentativa de mediar a situação entre a prefeitura municipal e a empresa Cidade Verde, o vereador lamentou e disse que o Executivo desrespeitou a Câmara. “Quando entramos na discussão aqui na Câmara saímos mais de 15 horas sem almoçar e às 13 horas sai uma nota que a PMVC ia tirar o lote um da empresa a partir da segunda-feira. Quebrou a negociação! Faltou respeito com a Câmara”. Moraes disse que sofre por defender a cidade. “Não aceito maquiar informação. Vamos para o Ministério Público, mas não vamos brincar de fazer transporte”.
Finalizou seu pronunciamento afirmando que se sentiu desrespeitado pela prefeitura: “Entendemos que a empresa quer sair mas,não podíamos deixar isso acontecer” e criticou a situação da rua Catão Ferraz: “O que esta faltando ali? Agilidade do governo! A Emurc pode fazer em pouco tempo”, concluiu.