Imagem Instituições de ensino discutem admissão de diploma estrangeiro

Instituições de ensino discutem admissão de diploma estrangeiro

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11/08/2015 18:30:00


Dentre as instituições de ensino que participaram da discussão, o Instituto Federal da Bahia (IFBA) , esteve representado pelo Doutor Jaime dos Santos Filho, diretor do campus de Vitória da Conquista. Ele falou da importância da discussão e disse que “a admissão tem uma importância grande e fico feliz na discussão de um trabalho sério. Lembrou da importância de fiscalizar os cursos que são realizado na cidade de Vitória da Conquista e que são ilegais.

O Núcleo Regional de Educação 20 (antiga DIREC 20), também foi representado na oportunidade pelo seu diretor Ricardo Costa, que relatou receber diariamente pessoas querendo saber da admissão dos cursos de mestrado, principalmente, na argentina, devido a uma parceria da APLB. Ele explicou que “não temos admissão do Estado. O instituto Anísio Teixeira tem trabalhado com a ampliação de oferta, principalmente com mestrados profissionais. Agora estamos trazendo a modalidade EAD, para que nossos profissionais possam atuar”. Lembrou ainda, que o Estado não garante a liberação para que esses profissionais possam fazer o curso fora do país: “Essa é uma discussão que precisa ser tratada com muito cuidado. Qual educação esta se discutindo? É uma qualificação profissional ou só para melhoria salarial?” – questionou.  

Geanne de Cássia Nascimento, presidente do Sindicato dos professores municipais – SIMMP, começou seu discurso lamentando a ausência de demais vereadores, pela relevância do tema. “Não temos duvidas que a admissão precisa ser pensada de forma responsável” - completou. Ela completou que o sistema nacional de educação já vem realizando discussões como essas. “Não tenho dúvidas que precisamos fazer valer a qualidade dos cursos” - ressaltou. Segundo a professora, o sindicato recebe vários convites para que sejam representantes desses cursos. “Sou a favor do reconhecimento das nossas universidades, mas não podemos virar as costas para instituições fora do país”. Encerrou afirmando que “aprendi muito coisa nesse âmbito e acho que merece sim um aprofundamento sobre esse assunto. A casa legislativa precisa sim por limite no que vem acontecendo em nossa cidade de falsos cursos de pós- graduação”.

O diretor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), campus Vitória da Conquista, Dr. Orlando Silva Caires, reconhecendo que não tem domínio sobre o tema, pois não tem ressonância e debate nas universidades. Discute-se a revalidação, salientando que a UFBA não está aceitando pedidos de revalidação, pois demora-se anos apreciar o processo completo. Foi esclarecedor o que está sendo discutindo. Concordo que a Câmara deve aliar e conduzir esse processo. Finalizou dizendo que se “for discutir qualidade esse é um tema mais profundo” salientando a necessidade de se avaliar os cursos no exterior passando pelo filtro de estrutura naquele país.

Representando a Secretaria Municipal de Educação, a Professora Jocelma Gusmão iniciou seu pronunciamento afirmando que estava presente como ouvinte. “Uma pessoa que acompanha discussões sobre educação. Temos colegas que fazem cursos de pós em outros países”, acrescentando que estão inseguros quanto a validade do curso. Demonstrou preocupação, pois “temos colegas participando de cursos em nosso município”. Parabenizou o vereador Professor Cori pela importância do debate. Finalizou agradecendo a participação no debate. “Vamos aprofundar esse estudo com os meus companheiros da rede municipal”.

O diretor da Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC) em Vitória da Conquista, Sérgio Souza Magalhães, disse que “esses títulos precisam ter admissão imediata no Brasil”. Salientou que o formato brasileiro não permite a formação de mestres e doutores, pois obriga cidadão a deixar o emprego para estudar. Discordou dos integrantes da mesa sobre a questão dos cursos ilegais. “Temos que tornar isso legal, porque sai mais barato. Esses cursos em seu país de origem são validados. Meu medo é que se transforme uma reunião como essa em uma reserva de mercado”. Sérgio disse da necessidade de se aumentar a oferta de mestrados e doutorados e denunciou que “parte dos mestres e doutores no Brasil nos tratam como escravos. Somos desrespeitados, porque fazemos o que o orientador quer. Perdemos a autonomia, o interesse da pesquisa científica”.

Representando a Universidade Estadual do Sudoeste na Bahia (UESB), Luciana Almeida Rocha, iniciou seu pronunciamento afirmando que “a UESB vem cumprindo o acordo do Mercosul no que se refere aos docentes e pesquisadores, mas há a limitação que o acordo fala em admissão temporária”. De acordo com Luciana o processo de revalidação tem um tempo prolongado. “A UESB começou um processo de discussão para revalidar os diplomas, mas mexe com a estrutura interna da instituição”. Acrescentou que a UESB oferece 05 doutorados e 16 mestrados, para atender o maior número possível na região, reconhecendo ser um número pequeno para a demanda na região. “Temos o desejo de nos tornarmos uma instituição para também revalidar”.



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