Durante a audiência pública realizada na Câmara Municipal de Vitória da Conquista (CMVC), na noite desta quinta-feira (28), que discutiu a revitalização do Campo da Ester, localizado no bairro Patagônia, representantes de diversos bairros da cidade participaram das discussões.

O primeiro a usar a plenária foi Lourival de Jesus Silva, mais conhecido como Lourinho do Bruno Bacelar. “Fiz questão de vir aqui porque, embora esteja discutindo o Campo da Ester no Patagônia, vim dar meu apoio e reivindicar melhorias para o Murilão que está abandonado”, disse. Ele informou que já conversou com o presidente da CMVC, Gilzete Moreira (PSB), para que o Murilão seja discutido na Casa.  “Estou há oito anos no Bruno Bacelar pedindo à Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista que construa um campo de terra lá e não faz, mas eu não vou desistir”, lamentou. Ele citou uma pesquisa da ONU (Organização das Nações Unidas), que informa que os governantes só investem 1% no esporte.

O vice-presidente do 100Vergonhas Futebol Clube, Diego Albert, disse que mora há muitos anos no bairro Patagônia. “Sempre vi o campo abandonado. Nunca foi cuidado”. Ele parabenizou o presidente da Associação de Moradores da Patagônia, Manoel Gusmão Silveira, pelo projeto para revitalização do campo: “Vejo como fundamental importância a revitalização do campo com espaço para capoeira, shows e para a terceira idade”. Diego acredita que a obra vai servir aos bairros adjacentes. 

O professor de capoeira do Grupo Atuar, Thiago Brasil, agradeceu a associação de moradores do bairro Patagônia pela iniciativa. Brasil reconheceu que a prefeitura tem feito muito, mas o número de demandas do bairro é maior. Ele defendeu mais ações não só para o futebol, mas para outras modalidades esportivas. “Sou nascido e criado no Campo da Ester e hoje meus filhos brincam lá”, disse. Entretanto, segundo o professor não existe um lugar adequado para crianças e jovens praticarem esportes. Thiago Brasil acredita que com a concretização da revitalização do Campo da Ester outros bairros, além do Patagônia, serão beneficiados.