06/05/2015 13:15:00
O vereador Álvaro Pithon (DEM) iniciou seu pronunciamento na sessão ordinária da Câmara Municipal de Vitória da Conquista (CMVC), realizada nessa quarta-feira (06), dizendo que estava chocado com o que ocorreu na sessão realizada na última quinta-feira (30.04) e que há “um vereador do PT, que se diz petista, ao lado do prefeito, mas não tem posição de situação e nem de oposição. Sempre foi oportunista. Se elegeu em cima da administração pública”.
Na sequência ele fez uma série de denúncias contra o parlamentar do PT, afirmando que durante a campanha pediu que os fiscais trabalhassem e que iriam ter horas extras, mas após as eleições, foram desprezados. Também teria prometido emprego aos que iriam se aposentar e nada foi oferecido, e que mentiu quando disse que iria resolver os problemas dos barraqueiros do Paraguai e quando disse que tinha resolvido os problemas do Atacadão da Juracy Magalhães. “Prometeu um galpão em dois anos. Já passaram seis e até hoje nada”.
Também criticou a convocação em carro de som para audiência pública na Ceasa, porque “este vereador (Álvaro Pithon) já tinha feito um pronunciamento que iria fazer uma audiência pública convidando todos os comerciantes e a administração para resolver o problema da zona azul”. Disse que procurou por quatro vezes os gerentes da zona azul, e que na semana passada esteve no Conselho de Transporte com pautas dos taxistas e da zona azul. “Haviam três diretores e pedi a eles que dessem uma satisfação de barraca em barraca. Quem mais lutou pela implantação da zona azul, foi este vereador desde a época do governo Murilo Mármore. Quero dizer que este vereador tem personalidade, não mente. Foi eleito com o voto do povo com trabalho e honestidade”.
Enfatizou que na sessão de 30.04, o vereador do PT trouxe assessores para levantar e vaiar quando o “vereador Luciano Gomes falou a meu respeito”. Na sequência passou as mãos do presidente da CMVC, Gilzete Moreira (PSB), um documento que o vereador do PT teria assinado como coordenador autorizando ao barraqueiro fazer a reforma. Depois de dois anos foi interditado. “Não tem 60 dias que ele assinou. Isso é falso. Ele jamais poderia assinar esse documento sem ser coordenador”.
Finalizou seu pronunciamento pedindo “respeito a minha família, que é honrada na Bahia”. Salientou que não fez indicação para que seu neto estivesse trabalhando. “A empresa é terceirizada ele fez o teste e está trabalhando ali”.